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Meia do Verdão tem número impressionante de gols que decidiram resultados
No Palmeiras, não há outro jogador que se fale mais do que Raphael Veiga. Aos 26 anos, o meia vive o melhor momento da carreira, mantendo um bom nível de atuação desde a chegada de Abel Ferreira, em outubro de 2020, e chegando até o topo da hierarquia técnica da equipe, com protagonismo tático e gols decisivos.
Um número, em especial, ilustra a atual contribuição do camisa 23 no Verdão. Desde a chegada de Abel, o time disputou, veja só, 23 partidas decisivas, entre mata-matas e finais de competições. Neles, Veiga foi responsável por 12 dos 46 gols marcados, 7 deles somente em semifinais e finais.
Em outras palavras, o meia contribui com mais de um quarto — 26%, para ser mais exato — de toda a produção ofensiva nas maiores partidas que o Palmeiras disputou sob o comando do atual treinador. Um número impressionante, ainda mais aliado às boas atuações técnicas e táticas que o jogador tem apresentado.
A pergunta que fica é se esse cenário impressionou Tite e sua comissão técnica, que nunca convocaram Raphael Veiga para a seleção brasileira, apesar da busca por um jogador da posição ser uma das constantes do ciclo de preparação para a Copa do Mundo de 2022.
O treinador da Amarelinha já chegou a mencionar o jogador do Palmeiras em entrevistas, assim como este já se manifestou algumas vezes sobre o assunto, sempre tratando a ida para a equipe pentacampeã mundial como um “sonho”.
Visita ao Palmeiras animou o meia
Um fato novo — já que o desempenho do jogador tem sido regular há pelo menos um ano e meio — que anima Raphael Veiga e os favoráveis à sua presença na seleção brasileira é a recente visita de Cesar Sampaio ao CT do Palmeiras.
O ídolo do Verdão é um dos auxiliares de Tite e pode ter ido além do acompanhamento do goleiro Weverton, este um regular convocado e provável membro da lista final da Copa do Qatar — até porque, para a posição do camisa 21 palmeirense o tradicional encarregado é Taffarel. Fica o suspense até a próxima convocação.
