Com desfalques, técnico mudou o Verdão para encarar o Santo André
No pós-Mundial de Clubes, o torcedor do Palmeiras tem visto um time cada vez mais diferente. Afinal, a escalação que surpreendeu o Flamengo na final da Libertadores, que dominou o Al-Ahly e ficou no quase contra o Chelsea, só não se repetiu na volta de Abu Dhabi. E não deve acontecer num futuro próximo.
Ainda que a primeira partida após o vice mundial, diante da Ferroviária tenha sido disputada com praticamente a equipe inteira reserva (somente com Weverton de titular), a vitória sobre o Santo André mostrou uma cara nova do Verdão.
Foram duas as principais novidades apresentadas no último sábado (19), no Allianz Parque. A primeira, um retorno a um 4-3-3 mais tradicional no meio campo, com um triângulo e jogadores mais de marcação e passe do que criação e drible. A outra, o uso de Raphael Veiga no ataque, como um falso nove, com Dudu e Rony pelos lados.
O esquema parece equilibrado com a disposição das peças, mas foi motivado por desfalques. O Palmeiras, afinal, não pode contar com Luan, Zé Rafael e Gustavo Scarpa para o confronto contra o Santo André. Destes, apenas o camisa 8 deve ter condições para atuar na próxima quarta-feira (23), diante do Athletico Paranaense, pela ida da Recopa Sul-Americana. Mas não tem posição garantida.
Novo esquema do Palmeiras agradou Abel Ferreira
A formação utilizada no sábado agradou Abel Ferreira. O português elogiou o volume de jogo do Verdão, assim como os posicionamentos novos de Veiga e Rony. Além do mais, a formação que marcou o título da Libertadores 2021 e o vice do Mundial de Clubes 2022 depende bastante de Scarpa, um dos únicos do elenco capazes de fazer a variação entre ala e meia — outro é Gabriel Menino, mas que perdeu espaço nesta temporada.
Assim, um possível (e provável) Palmeiras para pegar o Athletico Paranaense, na próxima quarta é: Weverton; Marcos Rocha, Gómez, Murilo e Piquerez; Danilo, Jailson e Atuesta; Dudu, Raphael Veiga e Rony.
