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Por Arthur Cabral, Palmeiras recebe cobrança do Ceará; caso pode parar na CBF

Lucas Ayres
Jornalista no Torcedores.com desde 2021, sou editor responsável pela coordenação de toda a produção audiovisual do site desde 2022, além de produzir matérias especiais, entre entrevistas, coberturas de eventos e artigos analíticos. Completamente apaixonado por esportes, mas em especial por futebol, seja pela sua parte técnica e tática, seja pela sua parte humana, social e sociológica, trabalho na área do jornalismo de esportes desde que me formei, pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Passei pela Revista PLACAR, pela Premier League Brasil, pela Esportelândia e pela produção do programa "Esporte Record News", da Record News. No futebol, me especializo na cobertura dos seguintes campeonatos: Brasileirão Série A; Copa do Brasil; Copa Libertadores; Champions League; Premier League; La Liga; Campeonato Paulista. Também cubro basquete, em especial a NBA. Você pode conferir alguns dos meus melhores trabalhos aqui [https://lucasrayres.contently.com] e também um pouco do meu trabalho no audiovisual aqui [tiktok.com/@torcedorescom] e aqui [youtube.com/c/TVTorcedoresOficial/videos].

Vozão entende ter direito a porcentagem da venda do ex-atacante do Verdão

O Palmeiras tem até o fim de fevereiro para responder uma notificação oficial do Ceará. Na última terça-feira (15), o clube nordestino enviou ao paulista uma cobrança oficial sobre uma suposta dívida pela recente negociação do atacante Arthur Cabral à Fiorentina, da Itália.

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O jogador, que foi vendido pelo Basel, da Suíça, atuava no Verdão antes de fazer sua primeira transferência para a Europa. No acordo entre o time brasileiro e o suíço, ficou estabelecido, além de uma taxa de 4,4 milhões de euros, o pagamento da chamada “mais-valia”. Nesta, os compradores deveriam repassar ao vendedor 30% do futuro lucro de uma revenda.

A tal revenda foi justamente a ida de Cabral à Fiorentina. Esta operação saiu por 15 milhões de euros, e portanto 30% do lucro (11,6 milhões de euros) dá um valor de 3,4 milhões de euros. O que o Ceará — que antes de tudo isso negociou o atacante com o Palmeiras — cobra é 50% do montante a ser recebido pelo clube paulista (1,7 milhões de euros), além dos 2,6% da venda total, garantidos pelo Mecanismo de Solidariedade da Fifa.

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Por que o Ceará cobra o Palmeiras

No entendimento da diretoria do Vozão, o débito se dá pelo acordo feito no ato da venda ao Verdão. Na época — no caso, o ano de 2019 —, a transferência foi selada em 1 milhão de euros e com o clube alvinegro mantendo 50% dos direitos econômicos do atacante.

Quando Arthur Cabral foi para o Basel, a compra foi de 70% dos direitos econômicos do jogador. O Palmeiras e Ceará negociaram, ambos, 35% de suas fatias, retendo 15% cada um. O valor da venda, aliás, foi dividido igualmente entre os clubes.

O que complicou a trama foi que a negociação da mais-valia foi inteiramente feita pelo Verdão, que se colocou como único beneficiário dos 30% do lucro. O Vozão, então, se viu no direito de metade desse valor, já que ambos detém parcelas iguais dos direitos do atacante.

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Ceará espera resposta antes de ir à comissão da CBF

Notificação feita, o Ceará aguarda, agora, uma resposta da diretoria do Palmeiras. Segundo o jornal “Diário do Nordeste”, ela deve acontecer até o fim do mês. Caso ela não venha — ou seja negativa ou mesmo insatisfatória para o time de Fortaleza —, o caso deve ir à CBF, ou mais especificamente, ao Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD). A ver os próximos capítulos dessa “novela”.

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