Atleta terminou em 13º colocação no skeleton
Neste sábado, 12, Nicole Silveira garantiu o 13º lugar no skeleton. Melhor colocação do Brasil na Olimpíada de Inverno em esportes no gelo, a gaúcha também é a primeira brasileira a participar da modalidade.
“Foi uma aprendizagem rápida. Eu e meu treinador estávamos conversando que se ele me dissesse há quatro anos atrás que eu ia terminar em 13º em uma Olimpíada, eu ia rir da cara dele”, comentou Nicole.
Nicole mudou de modalidade neste ciclo olímpico. Os treinos foram divididos com a sua profissão. Além de atleta, ela é enfermeira e esteve na linha de frente no combate a pandemia de Covid-19.
Na última temporada, a atleta, que mora no Canadá, conquistou diversos prêmios: cinco títulos na Copa América de Skeleton, Copa Intercontinental de 2021 e o oitavo lugar no evento-teste de Pequim 2022
O objetivo de Nicole era superar a marca de Isabel Clark, que ficou em nono lugar em Turim 2006. Apesar de não conseguir, a estreante alcançou a marca de segundo melhor resultado da história do Brasil na Olimpíada.
Durante a competição de skeleton, a torcida se envolveu com Nicole. A hashtag #VaiNicole foi usada pelos brasileiros para acompanhar a atleta.
Sobre a próxima temporada, Nicole comentou: “Eu já comecei a conversar com o meu treinador sobre a temporada que vem. Estou bem animada para os próximos quatro anos e acho que as próximas Olimpíadas, vamos ver o que vai ser, mas acho que vai ser bom.”
Pódio do Skeleton não teve Nicole, mas teve outras pioneiras
Hannah Neise, da Alemanha, garantiu a medalha de ouro, primeira do seu país na modalidade feminina. Logo atrás, a prata ficou com a australiana Jaclyn Narracott. Ela também alcançou o feito de receber a primeira medalha para países do hemisfério sul. Completando o pódio, a holandesa Kimberley Bos tem a primeira medalha feminina da Holanda fora da patinação.