Atacante do PSG trouxe à tona sentimento vivenciado na década passada
Figura estrelada do futebol mundial na atualidade, o atacante Neymar concedeu uma entrevista à TNT Sports, e relembrou um episódio ocorrido no início de sua carreira, quando ainda defendia as cores do Santos, em solo nacional. Em um triunfo do Santos sobre o Atlético-GO, registrado em setembro de 2010, o atleta foi detonado pelo treinador Renê Simões, sendo classificado como um “monstro”.
Incomodado com a postura do craque santista, à época com 18 anos, Renê, que comandava o Dragão disparou a frase que ficou eternizada: “Estamos criando um monstro no futebol brasileiro”. Segundo Neymar, essa declaração marcou a sua trajetória no futebol, e poderia impactar em uma despedida precoce dos gramados, trazendo fortes consequências.
“A crítica que mais me marcou foi a do ‘monstro’. Nessa mesma época da briga com o Dorival. Por quê? Eu tinha 18 anos na época e a entrevista [do Renê Simões] foi muito forte porque você chamar um menino de monstro por uma atitude que eu tinha tomado errada poderia acabar com a minha carreira. Naquele dia, minha carreira poderia ter tomado outro rumo, poderia ter sido mandado embora do Santos, um monte coisa poderia acontecer e minha carreira não ser o que é hoje”, afirmou Neymar, que apesar do ocorrido, conta não ter mágoas de Renê.
“Graças a Deus, eu consegui me reerguer, dar a volta por cima, tive pessoas que confiaram em mim, na pessoa que eu sou e eu consegui dar a volta por cima. Naquela época o Renê Simões falou aquela frase e teve uma repercussão muito grande. Hoje em dia, ele fala que foi uma crítica construtiva porque eu dei certo, porque eu virei o Neymar. Se eu fosse o Neymar da quinta divisão, ele não diria isso. Poderia ter dado certo, poderia ter dado errado. Graças a Deus, deu certo. Não sou rancoroso. Levo o Renê Simões numa boa, mas ele poderia ter acabado com minha carreira”, completou o craque da seleção brasileira.
Se recuperando de uma lesão no tornozelo, Neymar continua o tratamento no departamento médico do PSG, ainda sem prazo fixado para retornar os gramados. O último jogo do camisa 10 da seleção foi no dia 28 de novembro, quando se lesionou no duelo contra o Saint-Etienne.
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