Em meio a indefinição sobre um novo treinador, alguns torcedores do Corinthians já chegam a cogitar a efetivação de Lázaro no cargo
Uma semana depois da demissão de Sylvinho, o Corinthians segue no mercado buscando um novo treinador. As informações são de que os dirigentes querem um profissional experiente para o cargo. Porém nas redes sociais já é possível ver parte da torcida cogitando que Lázaro siga no comando.
Fagner, em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira (9), comentou sobre essa possibilidade.
“No futebol, pode acontecer de tudo. Estamos pensando no próximo jogo. Se Deus quiser, com bom resultado, dá mais tranquilidade para a diretoria trabalhar. A gente não sabe quanto tempo vamos ter. Quero ajudar da melhor forma. Ele se dá bem com todos, vamos tentar ajudá-lo. Não sei se é o objetivo dele já virar técnico”, declarou.
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Demora no acerto de um novo treinador prejudica temporada do Corinthians?
Apesar de vários nomes especulados, o Corinthians não está próximo de acertar com um novo técnico. Fagner foi questionado sobre esse fato e até mesmo se essa demora poderia atrasar o planejamento do ano.
“Atrasar não digo que é o termo. Sabemos que independentemente do nome, os jogadores que aqui estão vão procurar ajudar da melhor forma possível. Os jogos são importantes, jogadores vão se entrosando. Não diria que é um atraso, mas independentemente de quem vier, vai estar preparado fisicamente.
Atuação com Sylvinho
Em 2021, a torcida cobrava muito o ex-treinador do Corinthians. Um dos pontos era em relação ao fato de Fagner não estar apoiando o ataque como antes. O lateral-direito também falou sobre este ponto, citando inclusive sua atuação contra o Ituano, no comando de Fernando Lázaro.
“Comigo não teve nada. São duas fases do trabalho. Logo que ele chegou, estávamos em situação ruim, sendo questionados, cobrados. A ideia foi ajustar o sistema defensivo. Menos gols sofridos, mais chances de vencer. Esse ano, com estrutura de jogo, te possibilita ajustes para chegar mais na frente. No jogo contra o Santo André, com cinco meias, um volante só, se os dois laterais forem para a frente, fica com apenas três para marcar. Se eu pudesse, ficaria lá na frente o tempo todo. Em duas bolas que pecamos na saída, o Neto Berola já estava para jogar nas costas. Se avanço na hora errada, dou o que o rival quer. Tem jogo que possibilita, tem jogo que preciso segurar mais. É preciso ter leitura de jogo. Podemos perder por isso”, finalizou.