Tite confirma que irá deixar a seleção após a Copa do Mundo desse ano
Tite anunciou nesta sexta-feira (25) que irá deixar a seleção brasileira após a Copa do Mundo de 2022. Com isso, as especulações do sucessor do atual treinador já começam a surgir. Com o aumento de estrangeiros no Brasil, especialmente portugueses, existe a possibilidade da seleção ser comandada por um profissional gringo.
Mesmo com algumas opções brasileiras, como Cuca, que está sem clube, não dá para descartar a possibilidade de um estrangeiro. O Torcedores.com preparou uma lista de possíveis nomes.
Pep Guardiola
O treinador espanhol foi especulado algumas vezes, inclusive já revelou a admiração por nossa seleção. Ele tem contrato com o Manchester City até o final da temporada 2022/23. Ou seja, caso não renove, ficará livre no mercado da bola. Recentemente o ex-Barcelona foi ligado à seleção holandesa.
“O próximo passo será uma seleção, se houver a possibilidade”, afirmou ele em entrevista no ano passado: “Eu creio que o técnico da seleção brasileira sempre será brasileiro, não vejo um estrangeiro em seleções como Brasil”, opinou.
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Jorge Jesus
O sucesso no Flamengo fez o ‘Mister’ ser cotado na seleção brasileira. Ele está sem clube desde que deixou o Benfica e recebeu sondagens de Atlético-MG e Corinthians, além do Flamengo quando ainda estava empregado.
O objetivo de Jorge Jesus é descansar até maio desse ano. Com a saída de Tite ao final de 2022 e o grande trabalho no Fla em seu currículo, seu nome pode ganhar força.
O português tem opinião semelhante a Pep Guardiola: “Hoje sou eu que escolho quem quero treinar. Quando comecei a carreira não era tão bem assim. A seleção do Brasil nunca foi treinada por um estrangeiro. Penso que também não vou ser eu. Agora, qualquer treinador do mundo gostaria de treinar a seleção do Brasil”, disse Jorge Jesus.
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Abel Ferreira
O histórico treinador do Palmeiras é mais um a ter seu nome mencionado nas listas. Bicampeão da Copa Libertadores da América, ele atrai o interesse do Benfica. Seu contrato com o Verdão vai até dezembro desse ano, que coincide com a saída de Tite da seleção.
Jovem, estrategista e conhecedor do futebol brasileiro, ele é uma possibilidade. Abel já enalteceu a seleção e Tite:
“Quero dar parabéns ao Tite e à seleção. Foi uma delícia ver esse time jogar. Para quem está na Europa, espanhóis, alemães, franceses… Tenho quase certeza que a segunda seleção que todos eles torcem, depois das deles, é a seleção brasileira. Eu invejo o Tite pela quantidade de vitórias e títulos que tem, invejo no sentido positivo. Quando os jogadores são ajudados, empurrados, sai o melhor desses jogadores”, afirmou ele.
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Jorge Sampaoli
Um argentino na seleção brasileira? A chance é quase zero, mas não pode ser descartada. Sampaoli foi muito exaltado pelos trabalhos em Santos e Atlético-MG e tem experiência em seleções, quando foi campeão no Chile e comandou a Argentina na Copa do Mundo de 2018.
O contrato com o Olympique de Marseille vai até junho de 2023. Ele sempre está em evidência no futebol brasileiro e é um nome que corre (muito) por fora.
José Mourinho e Xavi Hernández
“Obviamente seria apaixonante. Qualquer treinador quer trabalhar com os melhores clubes e melhores seleções. A seleção brasileira é obviamente a seleção líder de sucesso, obviamente com talento. Qualquer que seja a geração, o talento aparece sempre. Mas tenho que confessar que deve ser difícil. Em cada brasileiro há um treinador, em cada jornalista há um treinador melhor que o treinador. Acho que deve ser um país difícil de trabalhar, mas também apaixonante. Como eu sempre tive trabalhos difíceis, com nível de exigência… Se calhar, sim. Mas reconheço que a seleção brasileira é para treinador brasileiro”, disse Mourinho tempos atrás.
De fato, a análise foi bem precisa e próxima da nossa realidade. Parece difícil em estrangeiro ser prioridade, ao mesmo tempo que é um dos cargos mais complicados do futebol pela grande pressão.
Já Xavi, atualmente no Barcelona, chegou a receber proposta para ser auxiliar de Tite e seguir uma trajetória na seleção.
“É verdade que me ofereceram. Primeiro, seria auxiliar de Tite, e depois da Copa assumiria a Seleção. Mas minha ideia era vir ao Barça”, confirmou o ex-jogador em entrevista. Ele conseguiu concluir seu objetivo, que é ser treinador de onde é ídolo.
Fato é que as especulações serão grandes a partir de agora. Ainda há um longo caminho até a Copa do Mundo de 2022 no Catar, grande obsessão do Brasil.