Leandro Machado, ex-atacante de Inter e Flamengo, relembrou com muito carinho da convivência com Romário
Imagine você ter o sonho de jogar futebol, se profissionalizar e ainda se tornar atacante de um grande time. Agora potencialize o sonho a ponto de atuar no Flamengo e ter como parceiro de ataque Romário. Pois foi exatamente que Leandro Machado, hoje empresário do ramo do futebol, conseguiu atingir na carreira no final da década de 90.
Em entrevista dada ao autor desta matéria, o antigo centroavante, que foi criado na base do Inter, relembrou com muito carinho do “Baixinho” e citou quando o colega de ataque usou sua influência junto à direção do Flamengo para pedir que Leandro fosse comprado – ele estava emprestado pelo Sporting, de Portugal.
“Jogar com o Romário sem dúvida foi uma situação muito especial na minha carreira. Joguei com outros grandes jogadores também como o Ariel Ortega, o López, peguei convocações com o Ronaldo também, mas de jogar junto por bastante tempo sem dúvida foi o Romário. O cara que mais fez gol no mundo em jogos oficiais. Além disso, foi ele que pediu a minha contratação na época pelo Flamengo quando eu estava emprestado pelo Sporting, de Portugal. Ele ajudou demais sem que eu pedisse nada pra ele. Não apenas é um cara que eu respeito como jogador, mas fora também”, relembrou, orgulhoso, Leandro.
No Fla, impulsionado pela grande parceria de ataque que tinha, Machado empilhou títulos como Campeonato Carioca, Copa Mercosul e Copa dos Campeões.
Títulos no Flamengo, destaque individual no Inter
No Beira-Rio, porém, as conquistas ficaram bem distantes do que conseguiu no Rio de Janeiro e o maior título acabou sendo o Gauchão de 1994 – em 96, Leandro ficou marcado pela perda de um pênalti contra o Bragantino que ajudou a tirar o Inter do Brasileirão, sendo que ele já estava vendido ao Valencia, da Espanha.
“No coletivo não saiu como o desejado, ainda mais com o rival ganhando títulos. Pressionava mais. No lado individual, não poderia ter sido melhor pra mim. Em pouco tempo fui convocado para a Seleção principal e no ano seguinte eu ganhei títulos no Torneio de Toulon, campeão olímpico, vinha indo bastante para a Seleção principal, fui o artilheiro do Sul e ganhei um carro de uma premiação de uma TV, disputando com o Jardel, era uma promoção da época. Não consegui em termos coletivos, mas em termos individuais as coisas saíram bem. Infelizmente, faltaram títulos de expressão”, relembrou, sobre o início no Inter.
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