Atacante era um fenômeno na base do clube, mas no profissional não aproveitou as oportunidades e saiu sem deixar saudades
Um verdadeiro fenômeno na base do Flamengo, Lincoln deixou o clube no fim de 2020 vendido ao Vissel Kobe, do Japão, por 3 milhões de dólares. O valor foi ínfimo se comparado ao que o centroavante prometia nas categorias inferiores.
Treinador de Lincoln no sub-20, o ex-auxiliar do Flamengo, Mauricio Souza, concedeu entrevista à Coluna do Fla e abriu o jogo sobre o atacante, que atualmente tem 21 anos.
“O Lincoln não conseguiu render e a resposta correta, não sei se consigo dar. Ele, na base, foi extraordinário, mas no profissional, ele não rendeu o esperado. O Vinícius (Júnior), se tivesse subido no time de hoje, talvez, mas eu digo talvez, tivesse menos espaço”, apontou Maurício Souza, demitido do Flamengo no início deste ano.
“Foi o que aconteceu com o Lincoln naquele momento. O que a gente sempre pede é para que tenham um pouco de paciência, pois toda transição gera uma adaptação. São novas relações, né? São atletas diferentes, são rotinas diferentes. O que não se tem é paciência. Mas as transições se dão, principalmente, pelo desempenho do atleta. Conforme vamos entendendo que o atleta alcançou um estágio ótimo para transição, mentalmente e fisicamente, é feita essa transição. Mas quando isso acontece no profissional é bem mais difícil. Hoje a gente vê o Lázaro, que tem um potencial incrível, mas ainda busca potencial e espaço no profissional.”
Lincoln subiu ao profissional do Flamengo em 2017, com 16 anos. Em 2018 teve seu maior número de jogos, quando foi a campo 22 vezes e marcou dois gols. Entre 2019 e 2020 foi a campo 37 vezes, com seis gols marcados e três assistências. Vendido ao futebol japonês em 2021, Lincoln também não deslanchou por lá. Foram 18 jogos e um gol marcado pelo clube.
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