Lateral titular do Corinthians saiu em defesa do ex-treinador do Timão, afirmando que futuramente ele “será um grande técnico”
Apesar do respaldo da diretoria e dos jogadores, a decisão pela demissão de Sylvinho após a derrota para o Santos era mais que esperada, por conta de toda a pressão da torcida, tanto nas redes sociais como no próprio estádio. Recentemente Duilio Monteiro Alves, presidente do Corinthians comentou sobre a decisão, citando que “nunca viu a torcida criticar algum jogador ou treinador durante o jogo em toda a minha vida”.
Fagner, um dos líderes do elenco, concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira (9) e comentou sobre a saída do técnico.
“O presidente já falou tudo. Existia uma pressão em cima dele, mas vale ressaltar o que ele fez de bom. Muitos falavam que o Corinthians iria brigar para não ser rebaixado. Com muito trabalho e muito esforço dele, junto com a chegada dos atletas no meio do ano conseguimos chegar na Libertadores. A decisão da diretoria foi para preservar o Sylvinho e tenho certeza de que ele deixou coisas boas. Futuramente ele vai ser um grande treinador”, declarou.
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“O futebol é muito dinâmico. Não dá para falar se deixamos de fazer algo. Fizemos tudo que era possível dentro e fora de campo, até mesmo para preservar o próprio Sylvinho”, complementou Fagner.
Trabalho de Sylvinho no Corinthians
Fagner também fez questão de elogiar o trabalho do ex-técnico do Timão, citando os momentos distintos em 2021 e 2022.
“Quando o Sylvinho chega no clube, estávamos em uma situação ruim. A primeira ideia dele foi ajustar o setor defensivo. Neste ano, com uma estrutura montada, uma ideia de jogo, isso possibilita alguns ajustes”, declarou.
Esse fato inclusive vai de encontro ao que o ex-treinador tentou implementar em 2022, buscando uma forma de contar com todos os reforços e ter um futebol ofensivo. Mas a pressão em cima de Sylvinho, que nunca teve apoio da torcida em 2021, só aumentou em 2022. O empate contra o Santo André e a derrota para o Santos geraram protestos da torcida. Inclusive, como citado por Duilio, o pedido de demissão aconteceu ainda com o clássico sendo disputado.