Abel Ferreira elogia Vítor Pereira e surpreende ao comentar ida do técnico ao Corinthians
“Fruto da globalização. Em Portugal tem estrangeiros, na Inglaterra tem mais estrangeiros do que ingleses e é a nata do futebol, em jogadores e treinadores. Fico feliz pela globalização. A maior parte dos jogadores é brasileira e é importante, a qualidade está aqui. Os upgrades que temos de fazer, a vida é assim. Encaro de maneira natural. Em Portugal já tiveram mais de sete brasileiros, aqui no Brasil acho que somos sete. Tem eu, Paulo Bento, Paulo Sousa, o Sá Pinto, o Vítor, o Jesualdo, enfim, o Jorge Jesus. Então sete na história, pelo número de clubes nem acho que seja muito. Fruto da globalização e é bom.”
Bicampeão da Libertadores pelo Palmeiras, Abel Ferreira elogiou o agora técnico rival e opinou sobre os portugueses no futebol brasileiro
O técnico Abel Ferreira elogiou o conterrâneo Vítor Pereira, que foi anunciado recentemente como novo treinador do Corinthians, grande rival do Palmeiras. Durante entrevista coletiva, o comandante alviverde exaltou a “globalização” no futebol brasileiro.
“É mais um treinador, os treinadores portugueses são qualificados, mas isto é a globalização do futebol. Temos brasileiros com muita competência, já os enfrentei, tem um selecionador nacional, o Tite, que é muito bom e mostra seu trabalho com números”, ressaltou.
“O Vítor eu conheço, aprendi a admirar pelo seu trabalho no Porto, depois seguiu sua carreira além de fronteiras. Mas vai para um rival, esta pergunta tem de falar ao presidente, mas conheço, é um bom treinador”, valorizou Abel Ferreira.
“Importar ou exportar, o futebol brasileiro é o segundo maior exportador de mercadoria entre aspas, os jogadores. É bom para o futebol brasileiro, para a globalização, para confrontar ideias, para os treinadores portugueses, brasileiros, argentinos e na minha opinião é bom para o futebol brasileiro”, concluiu Abel Ferreira.
Abel Ferreira destaca mudança de Navarro no Palmeiras
O técnico português ainda comentou sobre os novos testes feitos em meio às finais da Recopa Sul-Americana. “Não há outra forma de ser competitivo sem rodar a equipe. Foi o que aprendi no futebol brasileiro. Do Paulista, acho que somos a única equipe que está sempre a jogar de dois em dois dias, ou três em três dias. Parabéns aos meus jogadores, sabemos que podemos fazer melhor, mas as condições hoje estavam muito difíceis”, disse Abel Ferreira.
“Tivemos jogo há três dias, e não há outra forma. O futebol brasileiro tem a particularidade de ter muitos jogos seguidos. Já tivemos lesões físicas do Scarpa e do Luan, fruto desta intensidade. A equipe que quer jogar no limite com esta densidade vai ter lesões, é normal. Iniciamos quase que desde o primeiro dia fazendo a gestão de energia para jogar na máxima força. Olhamos para os que estavam disponíveis, hoje decidimos o Deyverson como um centroavante mais fixo e o Navarro um pouquinho fora da posição natural dele, mas para dar minutos e experiência, porque acreditamos nele“, destacou o comandante do Palmeiras.
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