Sobis revela “ajuda” ao Internacional quando estava no Cruzeiro e diz que ficou “meio chateado” com Edenilson após lance de Cirino
Ex-atacante Rafael Sobis deu algumas declarações sobre o Inter em entrevista ao jornalista Duda Garbi
Ex-atacante Rafael Sobis deu algumas declarações sobre o Inter em entrevista ao jornalista Duda Garbi
Com um histórico de vitórias e títulos no Inter, como por exemplo o bicampeonato da Libertadores e a idolatria eterna da torcida, Rafael Sobis pensou duas vezes antes de “entrar na área” pelo Cruzeiro em jogo que poderia rebaixar o colorado. A partida foi na penúltima rodada do Brasileirão de 2016 e o time gaúcho venceu o mineiro por 1×0 com gol de Valdívia.
O rebaixamento até aconteceria, mas na rodada seguinte em empate do Inter fora de casa em 1×1 com o Fluminense. Sobis conta que até Lisca, que treinava o Inter na época, o agradeceu:
“Sabe aquele jogo de 2016? Se o Cruzeiro vencesse o Inter, o Inter cairia. No Beira-Rio. Gol do Valdívia. Esse jogo eu não entrei na área. Não entrei na área. Agora é tranquilo de falar. Mas ninguém percebeu e era um jogo que não influenciava pro Cruzeiro. Teve um escanteio e nós pressionando muito. O Inter abalado. Eu sentia que estávamos perto de fazer um gol. Bati um escanteio no céu. A bola viajou muito, e eu não bato daquela maneira. Foi na mão do Danilo. E o Mano Menezes me xingava. Acho que ele percebeu. Estava 0x0. Depois o Fernando Carvalho me agradeceu, o Lisca me agradeceu”, disse o atacante ao jornalista Duda Garbi no YouTube.
Sobis revive lance de Cirino contra o Inter
A passagem mais discreta de Sobis pelo Beira-Rio em 2019 ficou marcada pelo lance de Marcelo Cirino, que driblou ele e Edenilson e deu a assistência para o gol de Rony, garantindo o 2×1 do Athletico na final da Copa do Brasil.
Sobis e Edenilson foram acusados de “desistência” do lance, e nesta entrevista o agora ex-atacante explicou o porquê de ter ficado “meio chateado” com o volante nos dias seguintes:
“As pessoas me criticam porque eu saí caminhando. Uma: eu nem era para estar ali, eu era atacante. Eu não fui driblado, quem foi driblado foi quem estava comigo. O que falaram de mim… é que sempre tem que ter um culpado. Mas eu não tinha o que fazer ali. Naquela loucura do jogo, eu estava como se fosse um zagueiro. Me xingaram pra caramba, o Edenilson até pediu desculpas e tal. Eu fiquei meio chateado com o Edenilson, porque eu não pedi. Lembro que ele escreveu que já tinha uns 100 jogos e que jamais faria isso. Imagina se eu falo da minha história? Eu ia arrebentar o Edenilson, né? Respeitei, está tudo bem. Mas é simples, cara: eu não era para estar ali, eu fui tentar ajudar, eu não fui driblado e não tinha o que fazer”, finalizou.