Novak Djokovic vem encontrando dificuldades para disputar o Aberto da Austrália
O começo do ano de 2022 para o sérvio Novak Djokovic, tenista que atualmente ocupa o primeiro lugar no ranking da ATP, vem sendo complicado fora das quadras e com muita polêmica.
Na terça-feira (04), Djokovic anunciou que havia recebido autorização médica para disputar o Aberto da Austrália mesmo sem ter se vacinado contra Covid-19 – o atleta é contra a imunização.
Um dia depois, porém, ele foi barrado no aeroporto de Melbourne devido a um problema com seu visto. De acordo com a imprensa australiana, Djoko não preencheu o formulário certo para o tipo de visto solicitado.
O tenista estava tentando entrar na Austrália com um visto de trabalho que precisa de autorização do governo local, segundo o jornal “The Australian”.
Diante dessa confusão, o diário sérvio “Blic” detonou as autoridades australianas, narrando o passo a passo da chegada de Djokovic para disputa do primeiro Grand Slam do ano.
“Eles nem mesmo o deixaram sair do avião normalmente e o acompanharam até um setor chamado ‘detenção de imigração’. Djokovic ficou lá até que as autoridades do país oceânico tomassem uma decisão final sobre sua isenção de entrada”.
O jornal “Novosti”, por sua vez, destacou o “tratamento rude” por parte dos policiais com o tenista. Foram mais de oito horas detido.
Já o site do diário sérvio “The Telegraph” deu detalhes chocantes da situação que o número 1 do mundo enfrentou no aeroporto da Austrália: “Djokovic está sob custódia, ele é escandalosamente tratado como um criminoso em uma sala! Tratamento escandaloso das autoridades australianas ao melhor tenista do mundo”.
Ainda de acordo com a publicação, dois policiais ficaram vigiando Djokovic na sala e o tenista foi proibido de usar seu celular, ficando incomunicável.
Polêmica da vacina
O Primeiro-Ministro Scott Morrison disse, nesta quarta-feira (5), que está bastante incomodado com a postura de Djokovic, que se recusa a se vacinar contra a Covid-19. O político australiano ameaçou expulsá-lo do país.
“Se as evidências forem insuficientes, ele não será tratado de forma diferente com ninguém e estará no próximo avião para casa”, comentou Morrison.
Novak Djokovic argumenta que a obrigatoriedade de tomar o imunizante é um cerceamento às liberdade individuais e que cada um deveria decidir se quer ou não receber a injeção.
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