Por estar no Brasil, o atleta ainda não irá para a cadeia depois da sentença ser decretada na Itália
O julgamento da última instância da acusação de estupro envolvendo Robinho não mudou o veredito inicial. Dessa forma, a Corte de Cassação de Roma manteve a condenação de nove anos para o jogador e seu amigo, Ricardo Falco. Como o atleta se encontra fora da Itália, existe a possibilidade de um pedido de extradição ser feito, mas a a constituição nacional veta a extradição de brasileiros, cenário visto como bastante complicado.
Por conta disso, a justiça italiana pode solicitar que Robinho cumpra sua pena no Brasil. No entanto, por conta de trâmites jurídicos, a tendência é que uma definição sobre o caso leve alguns anos, algo que foi relatado pelo repórter Marcelo Courrege, que acompanhou os bastidores do julgamento.
“Há um processo longo para que essa pena de reclusão de nove anos seja cumprida. Primeiro: a Justiça Italiana precisa notificar a diplomacia italiana para que isso seja através da parte política com o Brasil para a aplicação de reclusão no Brasil. Pela Constituição de 1988, brasileiros não podem ser extraditados para cumprir pena em outro país, mas existe a possibilidade através de acordo bilateral para que a pena aconteça no Brasil. Segundo o advogado da vítima, é um longo processo, pode durar anos”, disse no programa “Seleção SporTV“.
Em contrapartida, Robinho, que sempre negou que tenha participado do estupro coletivo da jovem albanesa, está “impedido” de entrar em parte do território europeu. Isso porque sua presença em países que possuem acordo de extradição com a Itália irá resultar em uma transferência imediata para o país em que seu crime foi cometido.
“Outro fato é que se o Robinho deixar o Brasil e partir em direção que tem acordo de extradição com a Itália, ele pode ser preso. Principalmente se ele estiver no Espaço Schengen, que é um tratado, em sua maior partes, entre países europeus… Se ele for, naturalmente será preso e trazido para a Itália”, completou.
Fazem parte do Espaço Schengen: Bélgica, República Checa, Dinamarca, Alemanha, Estónia, Grécia, Espanha, França, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Hungria, Malta, Países Baixos, Áustria, Polónia, Portugal, Eslovénia, Eslováquia, Finlândia e Suécia, Islândia, o Liechtenstein, Noruega e Suíça.
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