Presidente do Santos revela dívida astronômica e ressalta “pacto” pela saída de Marinho

Atacante do Peixe não possui presença garantida no elenco para 2022

Após uma temporada abaixo do esperado, Marinho pode ser negociado pelo Santos. Ressaltando que o acordo envolvendo a possível saída do atleta para o Oriente Médio, Andrés Rueda, presidente do clube, revelou que o camisa 11 ainda não recebeu nenhuma oferta satisfatória. Como existe o desejo do jogador em atuar no mundo árabe, visando garantir um contrato vantajoso, a diretoria não irá barrar sua saída, algo que já havia sido acertado.

Recentemente, Marinho esteve na mira do Internacional, mas o Colorado acabou recuando nas tratativas. Sendo assim, apenas o futebol do exterior, no momento, pode tirar o atacante do Santos em 2022.

“O Marinho faz parte do time do Santos, é um jogador que a gente gosta muito, é nossa estrela. Eu tenho um pacto com ele. Ele tem uma vontade muito grande de jogar nos Emirados Árabes. Logo no começo da gestão, ele me procurou e eu deixei claro que se aparecesse algo bom para o Santos e para ele, o clube não tem intenção de atrapalhar a vida de ninguém. Esse pacto continua, em função da pandemia ainda não tivemos propostas que fossem interessantes. Contamos com ele“, disse à “BandSports”.

Além disso, Rueda revelou o tamanho da dívida do Santos. Em sua gestão, o presidente já conseguiu abater uma parte dos débitos, mas as pendências financeiras do Peixe estão longe de ser encerradas. Dessa forma, a projeção é de mais um ano com dificuldades para equilibrar as contas.

“Em 2021, pagamos quase R$ 120 milhões em dívidas. Conseguimos renegociar quase R$ 80 milhões de descontos. O acordo que for feito vai ser cumprido, isso teve uma aceitação muito grande com os credores. Hoje, a gente baixou a dívida em quase R$ 200 milhões. A divida está beirando quase R$ 500 milhões, sendo que metade é a longo prazo. São dívidas de Profut e tributárias. Nossa dívida real hoje caiu para um patamar administrável. 2022 ainda vai ser sofrido, porque esses acordos e parcelamentos tem que ser pagos. Procuramos fazer um parcelamento para que ele seja o máximo possível resolvido na nossa gestão. Na Vila, eu brinco que se a gente conseguir até o final de 2022 vivo, o Santos muda completamente de patamar. Mas 2022 vai ser sofrido”, revelou.

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