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Mauricio Souza abre o jogo e conta tudo sobre demissão do Flamengo

6 promessas do futebol brasileiro em fim de contrato para seu time contratar em 2022

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

Ex-auxiliar e ex-técnico do profissional e do sub-20 foi mandado embora a pedido de Paulo Sousa

Mesmo sem conhecer pessoalmente o técnico Paulo Sousa, o auxiliar-técnico Mauricio Souza já sabe que o português foi crucial para o fim de sua passagem pelo Flamengo. Em entrevista ao Charla Podcast, “Mauricinho”, como é conhecido abriu o jogo sobre sua saída do clube há poucos dias.

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Ele contou que o português disse que seu trabalho não era necessário sem mesmo conhecê-lo e que o Flamengo extinguiu sua função, que era de transição entre o time sub-20 e o profissional, após poucos meses. Veja o que disse Mauricio Souza:

“Minha demissão foi assim, eu voltei no dia 8 para dar treino para a equipe que iria disputar o Carioca. Dia 9 foi domingo, folga. Dia 10 dei treino e o profissional começava a pré-temporada. Fui até o Bruno (Spindel, diretor-executivo), e perguntei como ficaria minha função, se eu acabaria o treino e iria embora. Aí perguntei, ele pediu para esperar um pouco e voltou depois. Me chamou em uma sala junto com o Gabriel Skinner (supervisor de futebol). Ele disse que teve uma conversa com o Paulo Sousa, sobre minha função, minha importância para o clube, mas o Paulo foi irredutível e disse que não achava necessário ter uma função dessa na comissão técnica dele, que a comissão dele era a que ele tinha levado”, relatou o ex-auxiliar do Flamengo, que comandou o time profissional em diversas oportunidades, inclusive no Campeonato Brasileiro após a demissão de Renato Gaúcho.

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“Por isso que eu fui surpreendido. Todos os jogos que fiz pelo Flamengo, tirando os quatro últimos depois que o Renato saiu, eu fiz como treinador do sub-20. Sempre que o Flamengo precisou de mim, eu fui fazer os jogos e não ia mudar nada. Mudaria ter uma pessoa para agregar o conhecimento, tranquilizar as transições (da base para o profissional), era o que estava sendo feito. O Flamengo montou esse cargo pra isso. Ele (Bruno Spindel) me agradeceu, disse que infelizmente não tinha como me realocar, eu também não aceitaria. O que me pegou de surpresa foi isso. Foi criado um cargo e o cargo parou de existir em seis meses. Se ele (Paulo Sousa) não aceitou nenhum tipo de interferência, foram as palavras do Bruno… Apertei a mão, peguei minhas coisas e fui embora surpreso. Eu entendi que tinham confiança no meu trabalho, na minha pessoa. Minha surpresa foi o fato da criação de um cargo durante seis meses, que era tão importante para o clube, e deixa de existir.”

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