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Fórmula 1: Ex-piloto detona série da Netflix: “Desligo em 15 minutos”

Drive to Survive (“Dirigir Para Viver” em português) é uma série exclusiva da Netflix e retrata as disputas na Fórmula 1 desde a temporada de 2018

Por Álvaro Logullo Neto em 04/01/2022 16:27 - Atualizado há 9 meses

Divulgação / Twitter: @F1

Ex-piloto de Fórmula 1, Stefan Johansson ‘cornetou’ a série Fórmula 1: Dirigir para Viver. A produção exclusiva da Netflix foi lançada em 2019 e retrata o ambiente das corridas na categoria. Em seu blog pessoal, entretanto, o sueco de 65 anos revelou que sequer tem paciência para assistir ao início dos episódios.

Pessoalmente, desisto depois de 15 minutos, mas não posso negar o impacto do programa. Ele claramente ajudou a aumentar a popularidade da Fórmula 1, especialmente nos Estados Unidos”, diz Johansson, ponderando o grande sucesso da produção, principalmente entre os mais jovens.

Segundo o antigo piloto, o grande problema está em colocar o entretenimento à frente do esporte: “Entendo que a mídia social e o marketing são importantes. No entanto, não gostaria de ver os pilotos se transformando em comediante ou palhaços, em vez de jovens corajosos fazendo suas coisas nas tardes de domingo”, completou.

Série sobre F1 é sucesso da Netflix

Desde 2018, a série F1: Dirigir para Viver retrata o cotidiano de pilotos e chefes de equipe da Fórmula 1. A Netflix, aliás, já confirmou que a 4ª temporada da série está em produção e será lançada em 2022. Os novos episódios vão abordar, justamente, o campeonato mundial de 2021, vencido pelo holandês Max Verstappen.

Stefan Johansson, contudo, não gosta muito dos rumos que a Fórmula 1 vem tomando. E ele atribui culpa, em parte, ao ‘entretenimento’. O sueco, que correu durante dez temporadas na F1 entre 1980 e 1991, tem receio de que a categoria se torne algo semelhante ao WWE. O World Wrestling Entertainment é uma empresa norte-americana que promove eventos de luta livre focados no entretenimento.

“Se esta é a direção que continuará a tomar, onde o entretenimento vem antes do esporte, então acho que estamos entrando em um território muito perigoso”, conclui Johansson em seu blog.

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