A próxima temporada da F1 promete reservar desafios ainda maiores para as escuderias na busca pelo título
Muita coisa mudou (e ainda mudará) na Fórmula 1, nesta temporada. Uma delas, aliás, é o novo teto de gastos, que chegou para ficar na categoria. Em 2022, cada equipe poderá investir, no máximo, 145 milhões de dólares em seus carros. E isso, para Laurent Mekies, diretor esportivo da Ferrari, será o grande desafio do campeonato.
“As equipes que estiverem atrasadas no início [da temporada] conseguirão arcar, no máximo, com duas ou três atualizações em seus carros. Do nosso ponto de vista, portanto, será difícil ter um grande número de atualizações com os limites de gastos que existem”, explicou o engenheiro em entrevista ao site Autosport.
Sem ‘gastação’ na F1…
O teto orçamentário sofreu uma diminuição para 2022. Isso porque, na temporada passada, cada escuderia poderia gastar 145 milhões. Ou seja, 5 milhões a mais do que o permitido no próximo mundial da Fórmula 1. E este valor ainda diminuirá para as temporadas de 2023 e 2024 — para 135 milhões de dólares.
Enfim, a tentativa da F1 em equiparar as equipes deve frear o desenvolvimento dos carros, como diz Mekies. O diretor da Ferrari, inclusive, traça um comparativo com o que foi visto em anos anteriores: “Em 2018 e 2019, as grandes equipes tinham algo novo cada duas corridas. Agora, contudo, vamos ver menos disto”, completa.
Mas e aí, você concorda com o novo teto de gastos da Fórmula 1?
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