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F1: Melhor que Senna? Chefe da Honda é ‘ousado’ ao falar de Verstappen

Apesar do sucesso com a Red Bull na última temporada, a Honda decidiu deixar a Fórmula 1 a partir deste ano de 2022

Por Álvaro Logullo Neto em 03/01/2022 18:07 - Atualizado há 9 meses

Red Bull Content Pool / Grande Prêmio

Apesar do sucesso com a Red Bull na última temporada, a Honda decidiu deixar a Fórmula 1 a partir deste ano de 2022

Em entrevista recente ao site Auto Sport, Masashi Yamamoto, chefe da Honda F1, não hesitou. Para o japonês, Max Verstappen é ‘o melhor piloto da Honda em toda a história’. Com o motor da fornecedora, o holandês foi campeão da Fórmula 1 em 2021, desbancando Lewis Hamilton, dono de sete títulos mundiais.

Entretanto, apesar da parceria de sucesso com a Red Bull, a Honda F1 já havia decidido (antes mesmo da temporada) deixar a categoria mais nobre do automobilismo a partir de 2022. Sendo assim, a própria Red Bull vai assumir a fabricação do motor na próxima temporada, com a Honda auxiliando o processo.

Contudo, para Yamamoto, a ‘despedida’ da montadora foi perfeita. Sobre as qualidades de Verstappen, o chefe tratou de ser ousado: “[Verstappen] é o melhor piloto Honda da história. Claro, o número de corridas é diferente do que costumava ser, então não posso simplesmente comparar. Mas Max é o único piloto da Honda que tem dois dígitos de vitórias em um único ano. Um ótimo piloto” disse o japonês.

Em 2021, Max Verstappen venceu dez das 22 corridas. Além disso, chegou ao pódio em 18 dos 19 Grandes Prêmios nos quais cruzou a linha de chegada. Dessa forma, sagrou-se campeão mundial da F1 pela primeira vez aos 24 anos.

Senna e a Honda F1

A declaração de Yamamoto não deixa de ser polêmica se for levado em conta os pilotos que já guiaram um carro movido a motor Honda. Na verdade, a montadora teve grande sucesso no final da década de 1980, nas equipes Williams e McLaren.

Nesta época, Ayrton Senna e Alain Prost foram campeões, justamente, pilotando carros que tinham motores Honda. Senna faturou três títulos na carreira (1988, 1990 e 1991), enquanto que Prost tornou-se tetracampeão mundial (1985, 1986, 1989 e 1993).

A empresa japonesa, contudo, precisou deixar a Fórmula 1 em 1992 por motivos financeiros. Retornou, posteriormente, nos anos 2000 e chegou até a formar uma equipe na F1 (que contava com o brasileiro Rubens Barrichello), antes de se transformar na Brawn GP.

Agora, após voltar em 2015 e conseguir o título com a Red Bull na última temporada, a Honda vai deixar a Fórmula 1 mais uma vez.

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