F1: Ferrari teve ajuda de engenheiros ex-Mercedes e Red Bull para novo carro de 2022
Escuderia italiana teve bons momentos entre 2017 e 2019, mas decepcionou nas últimas duas temporadas da Fórmula 1
Escuderia italiana teve bons momentos entre 2017 e 2019, mas decepcionou nas últimas duas temporadas da Fórmula 1
Nesta semana, a Gazzetta dello Sport traz informações sobre a Ferrari e as perspectivas da tradicional equipe italiana para a temporada de 2022 da F1. Após três bons campeonato, entre 2017 e 2019, a escuderia não evoluiu muito nos últimos dois anos. Em 2020, aliás, terminou na 4ª colocação entre os construtores, atrás da McLaren.
Entretanto, o otimismo segue existindo dentro da Ferrari de que esta temporada representará um salto de qualidade. E um dos motivos disso, de acordo com o jornal italiano, é o ‘reforço’ de engenheiros que já trabalharam em Mercedes ou Red Bull, contratados entre 2020 e 2021.
O intuito, portanto, é repetir a “revolução” que se iniciou em 2017 e permitiu a Ferrari conseguiu competir em pé de igualdade com a poderosa Mercedes. A escuderia italiana foi segunda colocada entre construtores nas temporadas de 2017, 2018 e 2019.
“Reforços não faltaram: engenheiros da Red Bull e Mercedes chegaram para fornecer as linhas de trabalho que estão sendo feitas em outras equipes e para que todos entendam seus pontos fortes e fracos”, explica a publicação.
De acordo com o jornal Marca, foram ao menos 40 novas contratações no departamento de design da equipe para a temporada de 2022 da F1. Nem todas, contudo, são de ex-integrantes das duas escuderias rivais da Ferrari.
Ferrari quer voltar às glórias
Além de recorrer a ‘ex-rivais’, a Ferrari também repatriou Rory Byrne, de 79 anos. O sul-africano foi designer-chefe da escuderia durante os anos dourados de Michael Schumacher, que conquistou cinco títulos seguidos na Fórmula 1. Ele auxiliará na questão do ‘efeito-solo‘, conceito que volta a ser relevante nesta temporada devido ao regulamento.
O intuito, portanto, é ‘chacoalhar’ a equipe: “Busca-se a mesma abordagem inovadora que sustentou o design do SF70H (2017) e seu sucessor, que foram capazes de desafiar o Mercedes de Lewis Hamilton, durante grande parte daquelas temporadas”, completa a Gazzetta dello Sport.
Enfim, na temporada de 2021, a Ferrari voltou a ser terceira colocada entre os construtores da F1, mas ainda ficou aquém das expectativas. Charles Leclerc, o piloto número 1, conseguiu apenas um pódio e terminou na sétima colocação. Já Carlos Sainz surpreendeu, ficando à frente do companheiro, em quinto e com quatro pódios.
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