Será que você acerta o placar Apostar na Betnacional PUBLICIDADE

Home Automobilismo F1: Engenheiro que trocou Mercedes por Red Bull é condecorado pela Rainha da Inglaterra; entenda

F1: Engenheiro que trocou Mercedes por Red Bull é condecorado pela Rainha da Inglaterra; entenda

Há 20 anos trabalhando na Fórmula 1, inglês recebeu a Medalha do Império Britânico por razão que extrapola as pistas de corrida

Por Álvaro Logullo Neto em 04/01/2022 23:29 - Atualizado há 9 meses

Reprodução / Daventry Express

Há 20 anos trabalhando na Fórmula 1, inglês recebeu a Medalha do Império Britânico por razão que extrapola as pistas de corrida

No ínicio de 2021, o engenheiro Ben Hodgkinson fez um movimento curioso na Fórmula 1: deixou a Mercedes, onde trabalhava há duas décadas, para se juntar à equipe rival, Red Bull. Na escuderia austríaca, ele desempenha papel semelhante ao que já fazia no construtor alemão como chefe da divisão de motores.

No entanto, recentemente, Hodgkinson acabou condecorado por um motivo que vai além das corridas. Acontece que, no início da pandemia, o engenheiro britânico trabalhou em um projeto referente ao aparelho CPAP (“Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas”). Trata-se de uma terapia que auxilia na respiração.

Com o aval da Mercedes, o britânico trabalhou no aperfeiçoamento de tais aparelhos, com o intuito de possibilitar o tratamento de casos mais graves da Covid-19. Partindo de um modelo já pronto, Hodgkinson foi capaz de sanar a escassez de material e, dessa forma, desenvolver um protótipo melhorado — e que foi produzido em uma das fábricas da Mercedes.

O design do engenheiro foi aprovado e, posteriormente, divulgado para todo o mundo. Cerca de 1300 equipes de 25 países diferentes recriaram o aparelho para uso na área da saúde. Portanto, em razão dos serviços prestados ao Serviço Nacional da Saúde, Ben Hodgkinson foi condecorado com a Medalha do Império Britânico (BEM).

Da F1 para o combate à pandemia

Ben Hodgkinson, que foi homenageado pela própria Rainha da Inglaterra na ‘lista de honras’ de 2022, falou sobre a sensação de receber tal condecoração: “Estou orgulhoso do que fiz, mas também não me sinto tão digno. O que fiz foi trabalhar duro durante três semanas. Há médicos e enfermeiros que trabalham nestas condições, dia e noite, há meses e meses. Ajudei o mais que pude e foi algo que soube fazer. Era apenas o meu dever”.

O engenheiro ainda traçou uma comparação com sua profissão regular dentro da Fórmula 1: “Trabalho na F1 há 20 anos. Lá, estamos sempre sendo forçados ao máximo e é bastante estressante, mas é ‘apenas’ corrida. Ou seja, não se trata de vida ou morte. Isto [Covid-19] é vida ou morte. As poucas horas de sono que tiveme deixavam com a sensação de culpa. Sentia-me péssimo todas as manhãs”.

A mudança da Mercedes para a Red Bull no início da temporada de 2021 deve ser motivo de orgulho para Hodgkinson, afinal Max Verstappen sagrou-se campeão da Fórmula 1 meses depois. No entanto, certamente não há maior vitória do que ser responsável por salvar vidas em meio a uma pandemia.

LEIA MAIS:

Schumacher x Hamilton: Quem é maior na Fórmula 1? Veja os números

F1: Veja 15 recordes que ainda pertencem a Michael Schumacher

F1: Ex-piloto detona série da Netflix: “Desligo em 15 minutos”

F1: Carros da Mercedes terão mais uma mudança em 2022

Atlético-MG vê dificuldades com estrangeiros e pode recorrer ao mercado nacional; veja opções

Tino Marcos, PVC, Rizek, Capelo: veja o time do coração dos jornalistas esportivos

FIFA revela os três finalistas do Prêmio Púskas; assista aos gols

Venda recorde de Gabigol? Veja as últimas notícias do futebol hoje (4)

Exit mobile version