Diego Godín será o décimo terceiro uruguaio na história no Atlético-MG; relembre os outros
Diego Godín é a principal contratação do Atlético-MG para a temporada 2022
Diego Godín é a principal contratação do Atlético-MG para a temporada 2022
Antes de mais nada, Diego Godín, novo zagueiro do Atlético-MG, será o decimo terceiro uruguaio da história. Antes dele, passaram pelo clube jogadores que habitam os sonhos dos torcedores e outros que não deixaram saudades no período que vestiram a camisa atleticana.
O pioneiro deles foi o lateral-esquerdo Hector Cincunegui, em 1968. À época, chegou com status de craque por suas atuações à serviço da seleção uruguaia. Nesse ínterim, disputou 194 jogos e um gol. Além disso, ficou marcado pelas conquistas do Brasileirão de 1971 e do Campeonato Mineiro de 1970.
Posteriormente, o nome de maior relevância a defender as cores do Atlético-MG foi Ladislado Mazurkiewicz. O lendário goleiro chegou ao Galo em 1972. Entretanto, o “Polaco”, como era chamado por seus companheiros, não faturou um título sequer na sua passagem pelo clube.
Agora, Diego Godín se junta ao contestado lateral-esquerdo Lucas Hernández com a missão de fazer o Atlético-MG repetir o feito da última temporada quando venceu o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil e o Campeonato Mineiro.
Aproveitando o gancho da chegada do “El Faraón”, o Torcedores.com listou todos os uruguaios que vestiram a camisa atleticana. Confira os jogos, gols e títulos que eles conquistaram (ou não) pelo clube!
Agustín Viana
Posição: Lateral-esquerdo
No clube: 2008
Jogos: 13
Gols marcados: 1
Lateral-esquerdo de qualidade duvidosa, Agustín Viana teve breve passagem pelo Atlético-MG. Foi contratado pelo clube após se destacar pelas seleções de base do Uruguai. Entretanto, teve seu vínculo encerrado antes da data prevista devido as fracas atuações pelo Galo.
Carlos Gutiérrez
Posição: Zagueiro
No clube: 2002 a 2003
Jogos: 48
Gols marcados: 0
Revelado pelo River Plate de Montevidéu, o zagueiro chegou clube indicado pelo técnico Geninho. Nesse ínterim, disputou posição com Marcelo Djian, Neguette, Álvaro, Batata e Nem. No entanto, Carlos Gutiérrez, considerado um jogador de poucos recursos técnicos, ficou pouco mais de um ano no Galo.
Nome: David Terans
Posição: Atacante
No clube: 2018 a 2019
Jogos: 33
Gols marcados: 1
Antes de tudo, o atacante chegou ao clube mineiro após se destacar por Rentistas (URU), Santiago Wanderers (CHI) e Danubio (URU). Entretanto, o atacante não conseguiu se destacar com a camisa alvinegra. E, por isso, foi emprestado ao Peñarol. Atualmente é jogador do Athletico Paranaense. Lá, venceu a Copa Sul-Americana de 2021.
Nome: Fabián Carini
Posição: Goleiro
No clube: 2009 a 2010
Jogos: 13
Gols sofridos: 1
O goleiro chegou ao clube com status de estrela internacional após defender as metas da Juventus, Internazionale, Cagliari, além da seleção uruguaia. No entanto, alternou bons e maus momentos debaixo das traves alvinegras. E, por isso, teve vida curta no clube. Apesar disso, integrou o elenco que venceu o Campeonato Mineiro de 2010.
Nome: Fernando Kanapkis
Posição: Zagueiro
No clube: 1993 a 1994
Jogos: 23
Gols marcados: 1
Foi contratado pelo Atlérico-MG para fazer parte do time que ficou conhecido como “Selegalo”. No entanto, teve passagem sem brilho ao lado de Renato Gaúcho, Neto, entre outros. Ficou marcado por um lance protagonizado pelo então garoto Ronaldo, de apenas 17 anos, do Cruzeiro. Em um clássico no Mineirão, ele foi driblado duas vezes no mesmo lance pelo Fenômeno. E, por isso, caiu em desgraça com a torcida.
Nome: Fernando Rosa
Posição: Lateral-esquerdo
No clube: 1993 a 1994
Jogos: 7
Gols marcados: 0
Indicado pelo então técnico Valdir Espinosa, o lateral-esquerdo chegou no pacotão que tinha Luís Carlos Winck, Adilson Batista, Fernando Kanapkis, Darci, Neto, Gaucho, Renato Gaúcho, entre outros. Fernando Rosa, assim como todos os astros, teve passagem apagada pelo clube. Posteriormente teve o contrato rescindido pela diretoria.
Nome: Héctor Cincunegui
Posição: Lateral-esquerdo
No clube: 1968 a 1973
Jogos: 194
Gols marcados: 1
Chegou ao Atlético-MG dois anos depois de disputar a Copa do Mundo pela seleção uruguaia, na Inglaterra, em 1966. Campeão Sul-Americano com a Celeste em 1964, o defensor foi peça importante nas conquistas do Campeonato Brasileiro de 1971 e do Mineiro de 1970. É, portanto, uma verdadeira lenda dentro do clube.
Nome: Ladislado Mazurkiewicz
Posição: Goleiro
No clube: 1972 a 1974
Jogos: 89
Gols sofridos: 67
Um dos maiores goleiros que passaram pelo Atlético-MG. O camisa 1 fez parte de um time que tinha Dario, Lôla, Vantuil e grande elenco. Revelado pelo Peñarol, ele ainda passou pr clubes como Granada (ESP), Cobreloa (CHI) e América de Cali (COL).
Nome: Leo Percovich
Posição: Goleiro
No clube: 1994
Jogos: 8
Gols sofridos: 12
Antes de mais nada, surgiu com grande destaque no Nacional de Montevidéu. Foi levado para o Atlético-MG pelo empresário Juan Figer. No entanto, o arqueiro não conseguiu se firmar como titular e logo deixou o clube. Posteriormente, teve passagem sem brilho por Guarani, Fluminense e Bangu.
Nome: Lucas Hernández
Posição: Lateral-esquerdo
No clube: 2019 até o presente momento
Jogos: 7
Gols marcados: 0
Foi contratado para fazer sombra a Fábio Santos. Porém, o experiente lateral-esquerdo nunca deu brecha para o uruguaio se firmar como titular. Após defender o Cuiabá em 2021, o uruguaio retornou ao Atlético-MG sem perspectiva de que será utilizado pelo técnico Antonio Mohamed.
Nome: Martín Rea
Posição: Zagueiro
No clube: 2018 a 2019
Jogos: 2
Gols marcados: 0
Chegou ao clube com status de grande revelação do futebol uruguaio após se destacar pelo Danúbio. Entretanto, o zagueiro não conseguiu agradar aos técnicos Oswaldo de Oliveira, levir Culpi e Thiago Larghi. Após deixar o Galo, teve passagem sem brilho pelo futebol mexicano. Aos 24 anos, está à procura de uma equipe para defender em 2022.
Nome: Walter Olivera
Posição: Zagueiro
No clube: 1983 a 1985
Jogos: 72
Gols marcados: 8
O zagueiro chegou ao clube mineiro após conquistar pelo Peñarol o Mundial de Clubes de 1983. Formou dupla de zaga com Luisinho. Líder em campo, não demorou muito para receber apoio da Massa atleticana. Como jogador venceu o Campeonato Mineiro de 1983. Dois anos depois conquistou novamente a competição, mas desta vez como técnico da equipe.