Defensor público antivacina usa exemplo de Hitler para defender Djokovic
“Hitler não o impediu de competir”, diz ele, se referindo ao atleta Jesse Owens
Novak Djokovic está vivendo uma grande polêmica nas últimas semanas. Ainda sem se vacinar contra a covid-19, o tenista precisou deixar a cidade de Melbourne, na Austrália, depois do Tribunal Federal decidir pela sua deportação de forma unânime.
O defensor público Jovino Bento Júnior falou sobre o caso durante a reunião do CSDPU (Conselho Superior da Defensoria Pública da União) e foi responsável por frases polêmicas. Antivacina, ele citou Adolf Hitler para criticar a obrigatoriedade da vacinação, além de afirmar que a Austrália teve um comportamento pior que o líder nazista no caso Jesse Owens nas Olímpiadas de Berlim em 1936, atleta que era negro e conquistou quatro medalhas de ouro na era do nazismo na Alemanha.
“Nem Hitler fez com Jesse Owens na Alemanha o que o governo da Austrália está tentando fazer com Djokovic. E é exatamente isso. Jesse Owens foi aquele negro que ganhou quatro medalhas olímpicas nas Olimpíadas de 1936, em Berlim, tudo sendo assistindo por Hitler. E Hitler não o impediu de competir, de entrar no país, como começa a se ver hoje nos países”, polemizou ele.
A Austrália tem regras sanitárias que determinam a necessidade da vacinação contra a covid-19. No Instagram, Djokovic afirmou que irá tirar um tempo para descansar antes de se pronunciar novamente.
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