CBF torna vacina contra Covid-19 obrigatória e vai punir jogadores que recusarem imunizante
Medida faz parte do Guia Médico de Medidas Protetivas para o Futebol Brasileiro 2022 e prevê uma série de intervenções para conter o avanço da doença
Medida faz parte do Guia Médico de Medidas Protetivas para o Futebol Brasileiro 2022 e prevê uma série de intervenções para conter o avanço da doença
A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) atualizou o seu guia médico de medidas protetivas e tornou obrigatória a vacinação de atletas contra a Covid-19. O documento de 18 páginas divulgado pela entidade detalha como os clubes deverão se comportar na temporada e mostra alinhamento com o Ministério da Saúde.
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Com a nova cartilha, passa a ser estritamente proibida a inscrição de jogadores que não estiverem plenamente vacinados (duas ou três doses a depender do imunizante). Além disso, cada atleta deverá testar negativo para a Covid-19 em avaliações no intervalo de 48 horas antes de cada partida.
No caso de descumprimento ou violação das orientações, a entidade afirma que analisará cada caso por meio de sua Comissão Médica Especial. Posteriormente, o relatório será encaminhado à Diretoria de Competições da CBF para avaliação da Procuradoria do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol).
Todas as equipes terão de apontar um médico de seu departamento para ser o responsável por repassar as informações ao Portal do Médico. A ele será delegada a função de enviar as documentações, bem como notificar a Confederação em casos positivos para a Covid-19.
A postura adotada pela CBF para os clubes nos campeonatos em 2022 é coerente com o que é visto no futebol de seleções. O próprio treinador, Tite, é um expoente da vacinação dentro da entidade e deixou de fora da última lista de convocados o lateral Renan Lodi, do Atlético de Madri, por ter tomado apenas uma dose do imunizante.
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