Buccaneers são favoritos, mas Eagles apresentam perigo com o melhor jogo terrestre da NFL
Chegou o momento mais esperado para os fãs de NFL: os playoffs. No domingo (16), o atual campeão do Super Bowl Tampa Bay Buccaneers enfrenta o Philadelphia Eagles, que chega como “azarão” na NFC. No entanto, apesar de ter um favorito, o embate tem disputa e está em aberto de certa forma.
Os Bucs estão com alguns desfalques importantes, enquanto os Eagles se encontraram a partir metade final da temporada e têm armas importantes. Vale lembrar que as duas equipes se enfrentaram na semana 6, quando o time de Tom Brady venceu por 28 a 22. Agora, porém, o momento de ambos os lados é diferente.
As armas e os pontos negativos dos Eagles
Philadelphia conta com o melhor jogo terrestre da temporada na NFL. Com Jalen Hurts sendo o fio condutor, os comandados de Nick Sirianni têm muita capacidade de dominar o jogo pelas trincheiras, controlar o tempo e abrir janelas mais confortáveis em situações de passes para o quarterback, que passou a ter lançamentos em big plays com mais frequência utilizando a velocidade dos wide receivers.
A run pass option é o motor do ataque. Hurts – que teve 2715 jardas terrestres totais na temporada, a maior da liga – pode carregar a bola e avançar com as pernas ou entregar a bola para um running back – Miles Sanders é o número 1. Dessa forma Philly baseia seu sistema ofensivo, que ainda conta com ótimos recebedores como DeVonta Smith e o tight end Dallas Goedert. Para completar a ótima estratégia “old school” terrestre, a linha ofensiva é extremamente atlética e talentosa, fato que abre portas para o jogo pelo chão engrenar.
É necessário destacar a boa defesa dos Eagles, que tem uma linha defensiva de peso com nomes impactantes como Fletcher Cox e Javon Hargrave. A secundária vem jogando bem e conta com a agressividade de Darius Slay. O ponto negativo é a fraca unidade de linebackers, o que deve ser explorado por Tom Brady.
Apesar de diversas lados positivos, ainda falta um poder de fogo maior aos Birds, o que é normal por se tratar de um primeiro ano de reconstrução. Se a estratégia pelo chão não funcionar, restam poucas alternativas. Portanto, para ter sucesso, o jogo tem que se encaixar perfeitamente.
O favoritismo é todo do Tampa Bay de Tom Brady
O atual campeão ainda tem um dos elencos mais completos da NFL, apesar de ter regredido em alguns quesitos. Mesmo que os Eagles tenham coisas que podem ameaçar, o favoritismo está todo do lado da franquia do sul.
Tom Brady vem de uma temporada nível MVP – está na briga com Aaron Rodgers, do Green Bay Packers. Ele lidera em touchdowns (43), jardas (5316), passes completos e mais alguns outros quesitos. Ademais, o camisa 12 foi o segundo menos sackado na temporada; e aqui está um dos fatores cruciais para Philly ter alguma chance: pressionar o ex-Patriots com frequência. Um ponto a ser considerado: Brady é vingativo e o Super Bowl LII ainda deve estar em sua mente.
O corpo de recebedores está baleado de certa forma, mas há talentos: Rob Gronkowski e Mike Evans são os principais alvos. A linha ofensiva protege Brady com eficiência e é sólida, e o jogo terrestre funciona e completa o jogo aéreo.
A defesa ainda se impõe como uma grande força em todos os níveis. Aliás, é uma das que mais pressionam o quarterback na NFL. Vita Vea, Devin White, Shaquil Barrett, Jason Pierre-Paul e Ndamukong Suh são alguns dos nomes do impactante sistema
O lado negativo são algumas ausências no corpo de recebedores. Chris Godwin está fora da temporada e Antonio Brown foi dispensado após atos de indisciplina no meio do jogo contra o New York Jets. Um dos maiores méritos de Tom Brady é conseguir se virar bem.
No geral, os Buccaneers têm tudo para se impor jogando em casa e confirmar o favoritismo. Mas o jogo não é confortável e uma zebra pode rolar.
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