Imprimindo ritmo acelerado no ataque e forçando erros do oponente, Pinheiros se sobressai fora de casa e sobe na tabela
Pinheiros se recupera pelo NBB e vence confronto direto contra Mogi das Cruzes em pleno Ginásio Prof. Hugo Ramos, casa do adversário. Vindo de derrota na rodada anterior, o time da capital paulista aplicou 82 a 65, obteve sua sexta vitória em 13 jogos e de quebra tomou a oitava colocação dos mogianos nesta quarta-feira (22).
Destaques para o seu jogo coletivo, onde quatro jogadores anotaram mais de dez pontos. O jovem armador Gabriel e o experiente ala-pivô Jefferson puxaram a pontuação, com 18 e 16. Lucas Cauê, pivô, e o ala Munford contribuíram com 11 e 10 respectivamente.
O clube ainda teve bom aproveitamento nas cestas de três, com 9-21 (42,9%).
Wesley Castro, ala-pivô de Mogi das Cruzes, fez 22 e foi o maior pontuador do jogo.
CAMPANHAS
Este revés fez Mogi descer o elevador na equilibrada tabela de classificação. Antes da partida, o time ocupava o oitavo lugar. Contudo, devido aos critérios de desempate, despencou para 11ª posição. Sua atual campanha contabiliza apenas cinco vitórias em 13 jogos, o que lhe confere 38,4% de aproveitamento.
Visando a reabilitação após os resultados negativos em casa diante do Bauru e Pinheiros, Mogi segue para o Rio Grande do Sul, onde entrará em quadra diante do Luvix/União Corinthians, em Santa Cruz do Sul, e do Caxias do Sul Basquete. As partidas ocorrerão nos dias 28 e 30 de dezembro respectivamente.
A equipe mogiana deverá contar com o retorno do armador Fúlvio e do ala Fabrício, retornando de lesão. Ambos estiveram fora do duelo de hoje (22) diante do time da capital paulista. O ala pivô Douglas Santos está descartado para os jogos deste fim de ano, tendo sua volta inicialmente programada para janeiro.
Já o Pinheiros, que teve o importante desfalque do armador Deryk, fora por conta dos protocolos de covid-19, ultrapassou seu adversário e também o Pato Basquete, equipe que o derrotou na rodada anterior. Subiu duas posições, de décimo para oitavo. Em 13 jogos disputados, soma seis triunfos e obtém 46,1% de aproveitamento.
Seus próximos compromissos serão apenas em 2022, nos dias 06, 09 e 11 de janeiro, quando enfrentará o Corinthians (em casa), Flamengo e Minas Tênis Clube (fora) respectivamente.
1º PERÍODO
Mogi iniciou a partida mostrando boa trama entre o ala-pivô Wesley Castro e o ala Wesley Mogi, que abriu o placar em 2 a 0 com uma enterrada. O Pinheiros teve dificuldade em pontuar em seus primeiros ataques. Sua primeira cesta saiu com dois minutos de jogo quando Coleman, ex-jogador de Mogi, acertou uma bola de três. Apesar do ritmo acelerado dos donos da casa, com 9 a 3 de frente, o time da capital se recuperou e fez uma corrida de 9 a 2 em três minutos, virando para 12 a 11 a quatro minutos do fim da parcial.
Se aproveitando da baixa efetividade do ataque mogiano, desperdiçando arremessos do perímetro, o Pinheiros aumentou sua vantagem. Somou mais oito pontos em sequência e forçou o técnico Danilo Padovani a parar o jogo para reorganizar sua equipe quando o placar indicava 20 a 12. No retorno, colocou em quadra o pivô Felipe e os alas Colina e Leandro, mas as duas equipes pouco produziram nos dois últimos minutos. Pinheiros levou a melhor no período por 22 a 14, sendo sete pontos do experiente ala-pivô Jefferson.
2º PERÍODO
Característico, o jogo acelerado das duas equipes marcaram o início do segundo quarto. Wesley levantou a torcida com uma espetacular enterrada de costas e diminuiu a diferença para sete, em 29 a 22, tentando puxar uma reação. Mas Pinheiros mantinha o alto aproveitamento em arremessos de quadra, especialmente do perímetro, onde obtinha 100% de aproveitamento até o momento (4-4). Restando três minutos para o fim do segundo quarto, aos 36 a 23, Padovani pediu tempo, pois seu time estava errático no ataque, tendo cometido, inclusive, duas infrações de condução de bola.
Na volta, a defesa mogiana teve boa leitura nas trocas de marcação e forçou o adversário a estourar os 24 segundos de posse de bola. Porém, a ação foi isolada, pois Pinheiros ainda imprimia um forte ritmo ofensivo e apresentava consistência defensiva, comandando as ações com tranquilidade. Felipe, no rebote ofensivo, fez dois para Mogi no estouro do cronômetro e o primeiro tempo fechou com 46 a 28 para o Pinheiros.
Jefferson comandou a primeira metade de jogo com 12 pontos. O pivô Cauê fez nove.
Pelo lado mogiano, Wesley Mogi e Wesley Castro marcaram oito cada.
3º PERÍODO
O segundo tempo começou assim como o primeiro, com uma enterrada de Wesley para Mogi. Retornando melhor na marcação, impediu as ações adversárias na defesa e anotou seis pontos consecutivos em dois minutos. Mesmo com uma considerável vantagem, o técnico David Pelosini pediu seu primeiro tempo no jogo para tentar frear o ritmo mogiano. Insatisfeito com a pouca efetividade do time neste momento, Pelosini promoveu três mudanças de uma só vez, colocando Buffat, Lucas Cauê e Guilherme Abreu. A cinco do fim o marcador indicava 53 a 38 para o time da capital.
O pedido de tempo surtiu efeito e o Pinheiros voltou melhor na parte final do período. Em uma vacilada do ala-armador Lessa, Gabriel roubou a bola, partiu para a bandeja e colocou seu time em situação ainda mais confortável na partida, com 59 a 40 de frente. Jefferson, destaque do primeiro tempo, reapareceu e, no estouro do cronômetro, acertou um jump de meia distância, colocando 61 a 42 no marcador.
4º PERÍODO
Administrando o jogo, os paulistanos diminuíram a intensidade. Ainda assim, Mogi não conseguia emplacar qualquer sequência ofensiva, facilitando o trabalho defensivo do adversário. Gabriel acertou um arremesso de três e ampliou a vantagem pinheirense para 74 a 52 a três minutos para o fim. Mogi até chegou a vencer o período em 23 a 21, mas não foi páreo para a vantagem imposta pelo Pinheiros durante os três quartos anteriores. O time da capital paulista levou a melhor por 82 a 65 e subiu para o oitavo lugar da tabela.
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