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Dirigentes do Flamengo ainda podem insistir pela contratação do treinador
Mesmo priorizando o atual trabalho no Benfica, Jorge Jesus segue na mira do Flamengo. Como o clube português possui dois duelos em sequência contra o Porto, a pressão em torno do ‘Mister’ pode aumentar ainda mais. Neste cenário, na visão do jornalista Renato Maurício Prado, o Rubro-Negro vem tentando tumultuar os bastidores dos Encarnados para “forçar” uma demissão, que também seria vista com bons olhos pelo técnico.
“A sensação que eu tenho é que o Flamengo está querendo irritar o Rui Costa, que é presidente do Benfica, para que, em caso de insucesso nos dois jogos contra o Porto, ele demita o Jorge Jesus. Isso porque ainda há a questão da multa rescisória. O Flamengo está tentando forçar a demissão do Jorge Jesus, isso está bem claro. Acho que o Jorge Jesus, ainda que o João de Deus tenha dado aquela declaração de que a ideia é cumprir o contrato, está querendo ser demitido. Aliás, ele está muito irritado com o Rui Costa. Nas últimas derrotas dele, quem veio defendê-lo foi o vice-presidente e isso deixou ele mordido. A relação do Rui Costa com o treinador nesse momento é terrível. A sensação que eu tenho é essa, o Mengão está querendo provocar para que o Benfica dê tchau”, disse em live do “UOL Esporte”.
POSTURA DO BENFICA
Mediante o fato de Jorge Jesus ter contrato até junho de 2022, RMP apontou que o Benfica não deve priorizar uma saída sem custos do técnico.. Por conta disso, a diretoria pode manifestar, em breve, suas exigências para que o Flamengo feche acordo e concretize seu novo comandante para 2022.
“Eu ainda acho que o Benfica não liberará Jorge Jesus sem uma grana. Vale lembrar que o Benfica pagou um milhão de euros quando tirou o treinador do Flamengo. Existia uma multa que foi paga. Então acho que os portugueses vão querer alguma coisa em troca (…) Tanto Jesus quanto Flamengo têm, nesse momento, como primeira intenção, irritar a direção do Benfica”, completou.
Além de Jesus, o Flamengo teria que pagar pela rescisão dos membros da comissão técnica. Dessa forma, a projetação é que todos os custos girem em torno de 6 milhões de euros (R$ 39 milhões), valor nada modesto.
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