Torcida do rubro-negro carioca compareceu em peso no Maracanã e empurrou time
Depois da derrocada na Libertadores diante do Palmeiras, o Flamengo entrou em ação pelo Campeonato Brasileiro na noite da última terça-feira (30) e superou o Ceará pelo placar de 2 a 1, no Maracanã. Quem esperava um baixo público ou protestos nas arquibancadas se surpreendeu. Cantando boa parte do tempo, a Nação “abraçou” os jogadores que estiveram em campo, postura esta criticada pelo jornalista André Rocha, colunista do UOL Esporte.
Na live pós-jogo do Flamengo ao lado de Renato Maurício Prado, ele disse que esperava um outro tipo de comportamento vindo das arquibancadas.
“Eu não sou sommelier de torcedor, o torcedor faz o que ele bem entender no Maracanã, até porque ele paga ingresso, mas acho que senso crítico é uma coisa que nos diferencia dos outros seres vivos e acho que o ser humano não pode abrir mão do seu senso crítico. Essa postura de muito apoio hoje da torcida do Flamengo é uma coisa que não me desce muito bem, ainda mais com selfie na hora do gol, como se fosse um momento de festa”, iniciou Rocha, emendando na sequência.
“O Flamengo teve uma das maiores derrotas da sua história, então, hoje, era para o time sentir o bafo da torcida. Sempre uso como imagem simbólica… Aquele time campeão mundial de 81, o primeiro jogo daquele time depois de ser campeão, foi um Flamengo e São Paulo no Maracanã, e o time saiu vaiado no intervalo, com 2 a 0 para o São Paulo no placar. O time entendeu o recado da torcida, foi para cima e virou o jogo para 3 a 2”, pontuou o jornalista, dizendo que a torcida não poderia vaiar por qualquer coisa, mas destacou que Andreas Pereira tinha que “sentir o peso”.
Ainda buscando um novo técnico para a próxima temporada, o Flamengo entra em campo nesta sexta-feira (3), quando encara o Sport, na Arena de Pernambuco, pelo Brasileirão.
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