Fórmula 1: Ricciardo elege momento crucial da temporada: ‘Saí do buraco’
Após deixar a Renault, piloto australiano correu sua primeira temporada com a McLaren na F1 em 2021
Após deixar a Renault, piloto australiano correu sua primeira temporada com a McLaren na F1 em 2021
Embora tenha ficado atrás do companheiro de McLaren, Lando Norris, na classificação final, Daniel Ricciardo não teve uma primeira temporada ruim na equipe inglesa. Marcada por extremos, contudo, a trajetória do piloto australiano teve um ponto decisivo no dia 12 de setembro de 2021.
Na ocasião, uma colisão entre Max Verstappen e Lewis Hamilton abriu caminho para a vitória de Ricciardo no circuito de Monza, Itália. O triunfo foi o primeiro do piloto de 32 anos desde 2018, quando ainda corria pela Red Bull. Além disso, o resultado também encerrou o jejum da McLaren, que não vencia um Grande Prêmio desde 2012, no Brasil. Em entrevista ao RacingNews365.com, Ricciardo explicou o sentimento.
“Definitivamente [aquela vitória] fez todos os dias ruins deste ano valerem a pena. Eu gostaria de ter dias melhores nos primeiros seis meses? Claro. Mas acho que Monza provou para a equipe que eu não só ainda tenho o que é preciso para vencer corridas, mas que também posso sair de um buraco”.
Temporada de Ricciardo na F1
De fato, Daniel Ricciardo viveu dias difíceis na primeira metade da temporada, como ele mesmo relata. Isso porque o piloto da McLaren não conseguiu nenhum pódio. O triunfo em Monza, aliás, foi a única presença do australiano na cerimônia final de uma corrida. No entanto, após a vitória, Ricciardo conseguiu o 4º lugar em uma oportunidade, além de ser 5º em outras corridas já na reta final da temporada.
Enfim, ele fez 115 pontos na temporada, garantindo a 8ª colocação geral. São, portanto 45 pontos a menos que o companheiro Lando Norris, que fez 160 e ficou em 6º. O inglês fisgou quatro pódios em 22 corridas.
Certamente, um dos objetivos para o australiano em 2022 é superar o colega de McLaren na tabela. Ricciardo, inclusive, diz lidar todos os dias com a pressão de correr na Fórmula 1: “Nós somos bem pagos, não há dúvidas. E quando você não executa ou entrega, é claro que parte de você se sente como um m****. Você quer que a equipe sinta que cada centavo gasto com você valeu a pena”. O australiano tem contrato com a McLaren até o fim de 2023.
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