Home Automobilismo Fórmula 1: Como serão os carros na temporada ‘revolucionária’ de 2022

Fórmula 1: Como serão os carros na temporada ‘revolucionária’ de 2022

O próximo campeonato da Fórmula 1 promete ter disputas mais acirradas e muitas… MUITAS ultrapassagens durante as corridas

Álvaro Logullo Neto
24 anos, formado em Jornalismo pela Universidade de São Paulo e, desde 2021, redator de esportes no Torcedores.com. Por aqui, um pouco de tudo: tênis, basquete, NFL, Fórmula 1, esportes olímpicos e Fiorentina... digo, futebol!

O próximo campeonato da Fórmula 1 promete ter disputas mais acirradas e muitas… MUITAS ultrapassagens durante as corridas

Terminada a temporada de 2021, que contou com uma disputa histórica entre Max Verstappen e Lewis Hamilton, já é hora de mirar no que vem pela frente na Fórmula 1. A categoria, aliás, revelou a algum tempo o desenho inicial dos novos carros, em 2o22 — e que terão mudanças significativas. Dessa forma, o intuito será priorizar as batalhas acirradas na pista, com mais ultrapassagens, ao mesmo tempo em que seja possível economizar recursos.

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Contudo, ainda é necessário aguardar pelos testes da pré-temporada para termos, de fato, uma noção destes novos carros da F1. As primeiras ‘aparições’ estão marcadas para 23 de fevereiro, na Catalunha. Cerca de um mês depois, será dada a largada na temporada, no GP do Bahrein. Enfim, enquanto isso, vale anteciparmos alguns dos principais aspectos que tornam a próxima temporada, particularmente, revolucionária.

Mudanças aerodinâmicas e carro mais ‘simples’

A principal mudança, talvez, passe pelo novo conceito aerodinâmico dos carros. Eles terão linhas mais arredondadas, bico mais longo e protetores nas rodas dianteiras. Em suma, um visual mais agressivo e que busca priorizar as ultrapassagens. Isso porque tal desenho contribui para a redução da turbulência gerada por um carro para o outro que vem logo atrás. Sendo assim, com menos turbulência (e mais aderência aerodinâmica), espera-se que os competidores consigam ser mais velozes em momentos de disputa por posição. É o chamado efeito-solo.

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Isso, claro, somado ao já tradicional DRS, mecanismo que permite a abertura da asa traseira, facilitando manobras mais arrojadas dos pilotos. Apesar disso, os carros também estão ‘mais simples’. A F1 pretende observar alterações nas suspensões e amortecimentos, além de menos elementos nas asas dianteiras e traseiras. Dessa forma, há um ganho em estabilidade e aderência na pista. Tal simplicidade, então, tornará mais fácil a pilotagem.

Pneus maiores

Na esteira das mudanças aerodinâmicas, outra alteração tem por intuito priorizar as ultrapassagens na pista. Trata-se da substituição dos pneus de 13 polegadas pelos de 18 polegadas. A fabricante segue sendo a Pirelli, mas tal aumento notável nos componentes busca a redução no aquecimento. Ao mesmo tempo, se pretende permitir maiores permanências nas pistas sem necessidade de troca.

A ideia, portanto, é que os pilotos possam tirar o máximo de seus pneus em momentos decisivos das corridas com o mínimo do prejuízo. Trata-se também de uma tentativa da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) em economizar recursos. Com pneus mais duradouros (e até mesmo proteção nas rodas), é esperado que haja menos furos e, por consequência, menos gastos para as equipes da Fórmula 1.

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Novo combustível ‘sustentável’

A F1 também anunciou uma nova composição para o combustível utilizado nos carros, e que é considerado mais respeitoso ao meio ambiente. É o chamado E10, um composto que possui 10% de etanol — contra 5,7% do combustível utilizado na temporada de 2021. Além disso, a FIA também vai exigir que estes compostos respeitem práticas sustentáveis de fabricação, principalmente no que diz respeito à emissão de carbono.

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O que não muda (por ora) na F1?

Embora a categoria tenha planos para tornar as corridas cada vez mais sustentáveis, algumas mudanças ainda prometem demorar um pouco para serem implementadas. É o caso das modificações nas unidades de potência. Isso não acontecerá, ao menos, até 2026, de acordo com a FIA. O intuito é focar na energia elétrica.

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Enfim, simplificando, os motores híbridos dos carros permanecerão os mesmos de 2021 para a próxima temporada. O que muda, contudo, é a possibilidade de novas fornecedoras entrarem no grid, como por exemplo Audi e Porsche. A Fórmula 1 certamente busca expandir a quantidade dessas marcas e, para isso, tenta atraí-las com redução nos custos de manutenção dos carros.

Além dos motores, que seguem os mesmos, o foco da F1 na segurança deve continuar sendo um mote em 2022. O halo, sistema de proteção que fica acima da cabeça dos pilotos seguirá sendo utilizado. Há uma diferença, porém, no peso dos chassis. Eles estão mais robustos, com capacidade de absorver 48% mais impacto em uma colisão frontal, por exemplo. No fim, os pneus maiores e o bico mais longo também são mecanismos pensados sob este aspecto da segurança. Tudo isso para evitar maiores tragédias durante as corridas de Fórmula 1.

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