Home Extracampo Flamengo é processado por Grupo LGBT por causa de numeração na Copinha

Flamengo é processado por Grupo LGBT por causa de numeração na Copinha

Flamengo vai ter que se explicar no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro

Octávio Almeida Jr
Jornalista graduado pela Universidade da Amazônia (UNAMA), 29 anos. Repórter de campo pela Rádio Unama FM em duas finais de Campeonato Paraense (anos 2016 e 2017). Repórter no site Torcedores.com desde 2018.

O Flamengo disputa a Copa São Paulo de Futebol Júnior em janeiro de 2022. Entretanto, vai ter que se explicar na Justiça, antes da bola rolar.

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Isso porque o Grupo Arco Íris da Cidadania LGBT ingressou com um processo no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ/RJ) afirmando que o clube praticou homofobia.

O motivo? Não utilizar a camisa 24 no torneio nacional de base. O Flamengo inscreveu 30 atletas e nenhum utiliza tal numeração. A informação é do jornal O Globo.

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“O fato da numeração do Clube pular o número 24, considerando a conotação
histórico cultural que envolta esse número de associação aos gays, deve ser entendido como uma clara ofensa a comunidade LGBTI+ e como uma atitude homofóbica”, diz o processo.

O Flamengo também ‘pulou’ a camisa 12. A numeração é tradicionalmente utilizada pelo goleiro reserva, mas o clube entende que ela representa a torcida.

Flamengo não vai usar os números 12 e 24 na Copinha - imagem: divulgação

Flamengo não vai usar os números 12 e 24 na Copinha – imagem: divulgação

Adversários e títulos

O Mengão está no grupo 29 da edição 2022 da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Vai encarar Oeste-SP, Floresta-CE e Forte-ES.

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Ao todo, o rubro-negro já venceu o torneio em quatro oportunidades. Conquistou os títulos em 1990, 2011, 2016 e 2018.

Grupo LGBT já ingressou com outros processos

O Flamengo não é a única entidade desportiva a ser processada por um grupo representante da comunidade LGBT.

A CBF foi processada pelo mesmo motivo, em junho de 2021. Além disso, outros oito clubes do futebol brasileiro foram acionados na justiça em virtude de cantos homofóbicos de torcedores.

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Os clubes em questão são: Atlético-MG, Ceará, Corinthians, Fluminense, Internacional, Náutico, Paysandu e Remo

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