André Cury destacou que o atleta de 14 anos do Palmeiras é um “jogador muito diferente”
O Palmeiras tem uma das melhores categorias de base do Brasil nos últimos anos, e só na gestão de Maurício Galiotte, entre 2017 e 2021, por exemplo, o clube conquistou nada menos que 89 troféus com as categorias inferiores, além de ser recordista em convocações para as seleções de base. E é justamente no Verdão que o empresário André Cury, que trabalhou como olheiro e “braço direito” do Barcelona no mercado sul-americano durante doze anos, vê o próximo grande camisa 10 do futebol brasileiro.
Durante entrevista ao canal do jornalista Jorge Nicola, André Cury foi questionado por um internauta sobre qual joia da base ele acredita que será o novo camisa 10 do Brasil, e citou Estevão Willian, também conhecido como ‘Messinho’.
— Estevão Willian, de 2007. Jogador do Palmeiras. Por coincidência, é meu cliente, mas não é por isso que eu estou citando ele. Ele tem 14 anos, joga no sub-15, foi campeão paulista nessa semana, ele até chegou a fazer um gol no jogo de ida da final. É um jogador muito diferente – disse o empresário.
+ Empresário fala sobre chance de Yuri Alberto no Verdão e diz que o atacante vale mais que o valor pedido pelo Internacional
O garoto de 14 anos chegou ao Verdão no início de 2021, quando o clube aproveitou uma brecha contratual para tirá-lo do Cruzeiro. A negociação, inclusive, rendeu bastante polêmica, e o clube mineiro chegou a acusar o Alviverde de aliciamento e ainda destacou o “comportamento questionável” por parte do estafe do garoto “e também de João Paulo Sampaio, gerente do Centro de Formação de Atletas do Palmeiras”.
Em uma entrevista ao ‘ge’ na época dos fatos, João Paulo Sampaio rebateu as críticas do Cruzeiro. “O jogador estava livre no mercado. Ele não estava registrado no BID do Cruzeiro, que poderia ter feito isso desde os 12 anos. E o Cruzeiro desde julho ou agosto, não tem certificado de clube formador, que protege estes meninos. O jogador tinha três propostas oficiais, melhores que a nossa, e ele escolheu o Palmeiras. […] Só fiz minha função, como eu perdi o José Aldo, que era meu camisa 10 e saiu livre no mercado. O Messinho estava livre, e o Palmeiras foi escolhido, por tudo que se tornou na sua base, mesmo com uma oferta muito menor, menor até do que ele ganhava no Cruzeiro”, disse o dirigente palmeirense.