Conheça dois nomes poucos conhecidos na história do futebol do Cruzeiro
O Cruzeiro tem vários ídolos ao longo da sua riquíssima história no futebol e muitos desses eram estrangeiros, como é o caso do de Juan Pablo Sorín, Roberto Perfumo, Aristizábal e mais recentemente Marcelo Moreno, Walter Montillo e Ramon Ábila.
Porém se você der uma olhada vai ver que todos esses gringos bons de bola são sul-americanos e saindo um pouco da mesmice, o Torcedores resolveu lembrar duas figuras históricas do Cruzeiro que nasceram em solo europeu e viajaram até a América do Sul para marcar o seu nome na história da raposa.
Fernando Carazo – Um espanhol da História do Cruzeiro
Fernando Carazo Castro é natural de La Coruña na Espanha e migrou quando tinha apenas três anos para São Paulo juntamente com o pai, a mãe e três irmãos. Depois de iniciar sua carreira na equipe amadora do Tapira e passar por clubes pequenos como Antarctica e Linhagens, ele teve sua grande oportunidade no Palestra Itália Paulista, atual Palmeiras em 1927.
Um ano depois ele se mudou para outro Palestra Itália, o de Minas que sabidamente é o atual Cruzeiro. Carazo fez parte de uma equipe da Raposa que ficou conhecida como “Time Poesia” ao lado de nomes como Nininho, Piorra, Ninão e Bengala, que foi tricampeão seguido do Campeonato Mineiro entre os anos de 1928 e 1930. Ele ainda colocou na conta o estadual de 1940.
Além disso, Carazo, que morreu em 1986, detinha até o ano de 2014 o posto de maior artilheiro do Cruzeiro com seus 44 gols, ou seja, há muito o que se reverenciar nesse gringo que era conhecido como “Perigo Louro” (Os goleiros da época que o digam).
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Bernard Claude Billet – Um francês da História da Raposa
Ao contrário de Carazo, o goleiro Bernard Claude Billet não conta com grandes informações sobre ele, o que se sabe é que o francês está entre os jogadores estrangeiros que mais entraram em campo com a camisa do Cruzeiro. No total, Bernard somou 81 jogos com a camisa da Raposa entre os anos de 1951 e 1954, sofrendo 116 gols.
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