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Composição acionária de SAF da Raposa não agradou possíveis investidores e poderá ser alterada em votação
O Cruzeiro terá que discutir a mudança da composição acionária da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) que o clube pretende implementar a partir de 2022. Isto será feito em assembleia geral a ser marcada para o próximo dia 17, no qual o estatuto da empresa que irá gerir o futebol cruzeirense será discutido.
Em vídeo publicado em redes sociais, o presidente da Raposa, Sérgio Santos Rodrigues, publicou um vídeo no qual informa à torcida cruzeirense sobre a reunião e os motivos que levaram à rediscutir a composição acionária da SAF a ser implantada, o que já era antecipado segundo informações da imprensa nos últimos dias.
O que será discutido é alterar a composição para permitir que mais de 49% do controle da empresa sejam negociados com os possíveis investidores. No estatuto do clube-empresa, o Cruzeiro ficaria com 51% das ações da empresa e os 49% restantes com aqueles que irão fornecer o investimento. Mas o fato destes não terem o controle majoritário poderia, segundo os envolvidos no projeto, afastar interessados no projeto.
?? O Cruzeiro forte novamente é o desejo de todo torcedor e, por isso, temos uma importante assembleia no próximo dia 17!#FechadoComOCruzeiro
? Marco A. Ferraz/Cruzeiro pic.twitter.com/zhUYCS3IFI
— Cruzeiro ? (@Cruzeiro) December 2, 2021
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A intenção da mudança é de tentar discutir se haverá ou não a possibilidade de que o controle acionário fique em 51% ou até mais com os investidores. No vídeo publicado, Rodrigues se posiciona para que a alteração seja aprovada e assim os investimentos desejados pela Raposa sejam conseguidos.
“É fundamental para a continuação do nosso Cruzeiro. É fundamental para que o Cruzeiro possa captar o investimento para que a gente continue o ano de 2022 de uma forma muito bacana, conseguir o acesso (para a Série A do Brasileiro) que a gente tanto queria. Ajudar a resolver aquele problema que eu falei lá no começo, que é estritamente financeiro”, disse o presidente.
A votação será feita com todos os sócios adimplentes há um ano ou mais aptos para poder participar do pleito e decidir se acatará ou não o pedido da presidência.
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