Jogador que formou parceria com Neymar no ataque santista na conquista de 2011 diante do Peñarol não conseguiu se firmar na elite
Se chegar no topo do futebol já é difícil, se manter nele, é quase um luxo para muitos. O jogador Zé Love, hoje aos 34, entende bem disso e coleciona decepções desde que alcançou o lugar mais alto da América com o Santos, em 2011.
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À época, ele formava uma parceria de sucesso com o astro do Paris Saint-Germain e da seleção brasileira Neymar. O Peixe encantava torcedores por onde passava e era o time a ser batido com um futebol não apenas envolvente como também de resultados extremamente positivos.
Na equipe do litoral de São Paulo, Zé Love atingiu seu auge na carreira, ainda que ele não pudesse mais ser chamado de “novato” no futebol. Foi lá que ele ergueu o Campeonato Paulista de 2010 e 2011, além da Copa do Brasil de 2010 e a Libertadores de 2011.
Choque de realidade
Passada a empolgação do “mágico” time santista, nem todos os atletas daquela equipe conseguiram se firmar no futebol. Zé então partiu em direção à Itália em 2011, um pouco antes de recusar uma chance no Milan do treinador Massimiliano Allegri ao dizer: “Venci a Libertadores, não faço testes”. Sua nova casa foi o Genoa.
E por lá ele ficou por pouco tempo, com saldo de quatro gols em dez jogos disputados. Em 2012 ele foi envolvido em um empréstimo com o Siena até voltar para atuar no Brasil em 2014, pelo Coritiba. Também se empolgar, ele saiu em 2015, ano em que ele vestiu as camisas de Goiás e Al-Shaab, dos Emirados Árabes Unidos.
A partir de então, ele não conseguiu se firmar por mais do que uma temporada em nenhum lugar por onde passou. Figueirense, Al-Faisaly-SAU, Oeste e Pahang-MAS foram algumas das equipes de Zé Love até ele “parar quieto” no Brasiliense, em 2019.
Foi lá que o atacante se reencontrou com os títulos e pôde comemorar a Copa Verde de 2020 e o Campeonato Brasiliense de 2021.
Suspensão de Zé Love
Zé Love vivia a melhor fase da carreira depois do Santos quando se envolveu em confusão na Série D e foi suspenso por 380 dias do futebol. A punição é referente ao cuspe disparado contra o árbitro Antônio Márcio Teixeira da Silva contra a Ferroviária, em setembro. O Brasiliense prometeu que vai tentar recurso.
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