Série A: sete clubes incluem racismo como critério para demissão de jogadores
Torneio nacional é disputado por 20 clubes
Torneio nacional é disputado por 20 clubes
Um dos assuntos de maior repercussão nos últimos anos, o racismo está incluído como critério de demissão por sete dos vinte clubes que disputam o Brasileirão Série A deste ano. O critério vale para jogadores e funcionários. A informação é do site Globo Esporte.
Os clubes que preveem tal dispositivo em contrato são: Bahia, Bragantino, Ceará, Corinthians, Cuiabá, Internacional e Palmeiras.
Ainda de acordo com o portal de notícias, os referidos clubes também incluem outras formas de discriminação como xenofobia e homofobia.
Flamengo, Fluminense, Grêmio, Juventude e Santos afirmaram ter cláusulas de punição para atitudes que desrespeitem as normas internas, mas não especificaram se os atos de discriminação fazem parte da lista. Também não disseram se a demissão é prevista como forma de sanção.
O Atlético-GO, por sua vez, é o único que afirmou não ter previsões nesse sentido. O atual líder da Série A, Atlético-MG, disse não ter interesse em participar da pesquisa.
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América-MG, Athletico Paranaense, Chapecoense, Fortaleza, Sport e São Paulo não responderam às perguntas.
Jogos da Série A já tiveram racismo como destaque
Pelo menos dois jogos recentes do torneio nacional tiveram o racismo como destaque. O primeiro deles é o confronto entre Flamengo e Bahia.
O ex-jogador do time carioca Gerson acusou Ramirez de ter praticado injúria racial. O Bahia afastou o atleta, depois que o caso repercutiu.
Responsável por julgar o caso, o STJD marcou audiência. Entretanto, Gerson não compareceu. No fim das contas, o caso foi arquivado por falta de provas.
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O segundo exemplo mais recente é o clássico entre Internacional e Grêmio. Autor do gol da vitória colorada, o meia-atacante Taison cerrou o punho, ao comemorar o gol, num gesto que ficou marcado por ser de combate ao racismo.
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