Punido por acusação de assédio, dirigente buscou aliança para indicar nome para o cargo
Mesmo afastado da presidência da CBF como punição por ter assediado uma funcionária da entidade, Rogério Caboclo quer manter sua influência na confederação. E chegou a tentar uma manobra para seguir com o controle, ao menos à distância do cargo.
O Uol Esporte aponta que o dirigente afastado tentou nomear o Coronel Antônio Carlos Nunes como presidente da entidade em substituição a Ednaldo Rodrigues, que vem exercendo o cargo com o afastamento de Caboclo. Na última quarta-feira (3), o presidente afastado tentou protocolar um pedido pela troca de comando, assinada também por Nunes.
Para basear tal pedido, o dirigente usou vários artigos do estatuto da CBF que apontam que o presidente pode indicar um vice-presidente a assumir seu cargo em caso de diversos impedimentos. No entanto, a entidade preferiu não acatar a petição de Rogério Caboclo, mantendo Rodrigues no cargo em exercício até o fim da suspensão do antigo mandatário.
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O Coronel Nunes havia assumido inicialmente o cargo quando do primeiro afastamento de Caboclo da presidência da Confederação. Mas este decidiu abrir mão do cargo e Ednaldo Rodrigues, que está na presidência desde agosto. Em outubro, o presidente afastado chegou a tentar uma manobra semelhante, ao procurar indicar Francisco Novelletto para o cargo, o que também não rendeu sucesso.
A suspensão de Rogério Caboclo dura até março de 2023, quando faltará apenas um mês para que seu mandato se encerre. A existência de outras investigações de assédio ligadas ao dirigente pode até mesmo render em punições maiores, o que forçaria uma nova eleição, a ser disputada pelos vice-presidentes, conforme apontam os estatutos d entidade.
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