Restos mortais de lenda da Fórmula 1 são retirados de cemitério e colocados em museu
Filhos do piloto que brilhou na Fórmula 1 autorizaram a transferência e permitiram que a cerimônia pudesse acontecer
Filhos do piloto que brilhou na Fórmula 1 autorizaram a transferência e permitiram que a cerimônia pudesse acontecer
Os restos mortais de Juan Manuel Fangio, lendário piloto argentino que conquistou o título da Fórmula 1 cinco vezes, foram retirados do cemitério e transferidos para um mausoléu que faz parte do Museu Fangio, localizado na em Balcarce, cidade natal do ídolo.
Pentacampeão da F1 nos anos de 1951, 1954, 1955, 1956 e 1957, Fangio morreu em 1995 vítima de insuficiência renal, aos 84 anos de idade.
O evento desta quarta-feira (10) contou com um desfile de carros antigos e a caravana passou por locais emblemáticos da vida piloto. O escocês Jackie Stewart, tricampeão da Fórmula 1, participou da homenagem.
“Nunca vi no automobilismo esse respeito que Fangio tem. Acho que nunca haverá ninguém que sequer se aproxime, que mereça esse respeito. Ele ganhou o campeonato mundial em diferentes carros, ele tinha uma grande mente, ele escolheu o carro certo na hora certa”, disse Stewart.
“Consegui seu autógrafo aos 14 anos de idade e anos mais tarde pude ser seu amigo. Ele foi um dos homens mais importantes da minha vida. Estou orgulhoso de estar aqui”, completou o ex-piloto.
Já Juan José Carli, presidente da Fundação Fangio, agradeceu aos filhos de Juan Manuel Fangio, que deram o aval para a transferência dos restos mortais.
“Eu não sei se eles sabem. Jackie estava jogando golfe quando Fangio morreu e disseram que seu amigo e herói havia falecido. Imediatamente ele pegou um voo para se despedir no velório. Isso não tem nome e nós o carregamos em nossos corações”, disse Carli.
“Certamente Fangio deve estar olhando para nós lá de cima. Não tenho dúvidas de que ele está nos olhando e vendo todos esses amigos, amigos do automobilismo e amigos da vida”, finalizou.
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