Verdão ficou sem o título do torneio duas vezes nos anos 1960, após derrotas no estádio Centenário
Quanto mais se aproxima a final da Copa Libertadores 2021, mas os torcedores de Flamengo e Palmeiras vão entrando no clima da decisão. Nessas horas, é “open bar” de nervosismo, de ansiedade, mas também de superstições e demais místicas.
Neste último ponto, se pensarmos somente no palco da finalíssima, no caso do estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai, o esoterismo não favorece o Verdão. O time, afinal, não tem das melhores lembranças no local, pelo menos envolvendo o torneio sul-americano.
Em duas oportunidades, o Palmeiras foi derrotado nas decisões disputadas no estádio e ficou sem o título da Libertadores. A mais recente, e mais direta, foi em 1968. Naquele ano, o clube vivia uma das melhores épocas de sua história, na chamada “Primeira Academia”, com Ademir da Guia, Djalma Santos, China e outros craques eternos formando a espinha dorsal da equipe.
Com tanta qualidade no elenco, o Verdão foi à final da “Liberta”, na qual enfrentou o Estudiantes, da Argentina. Na ocasião, os argentinos venceram a primeira partida, em La Plata, por 2 a 1, e os alviverdes venceram a volta, no Pacaembu, por 3 a 1.
O regulamento da época não previa critérios de desempate, e o confronto foi para uma terceira partida, em campo neutro. Isso mesmo, o estádio Centenário. Lá, o time de Verón, o pai, também conhecido como “La Bruja”, venceu por um contundente 2 a 0, e ficou com o troféu da Conmebol.
Antes fosse só essa má lembrança para o Palmeiras. Também no Centenário, só quem 1961, o Verdão disputou a primeira partida final da segunda edição da Libertadores. O adversário era o Peñarol, campeão do ano anterior e que dominava o futebol local no início da década.
O jogo terminou em 1 a 0 para os uruguaios, que seguram um empate em 1 a 1 na volta, no Pacaembu, e renderam o primeiro vice-campeonato do Alviverde na história da competição, naquela que também foi sua primeira participação. Tudo bastante simbólico, ainda que preocupante para o torcedor mais “esotérico”. Haja sal grosso para o dia 27!
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