Apostar na Betnacional
Alexandre Mattos foi diretor de futebol do Palmeiras entre 2015 e 2019
A passagem de Alexandre Mattos como dirigente do Palmeiras deixou saudades de alguns e reclamações de outros torcedores do clube. Mas o que ninguém nega é que o profissional é um excelente negociador.
Em entrevista ao canal do jornalista Jorge Nicola no YouTube, Mattos falou sobre diversos assuntos e questionado sobre a dívida do Verdão com a Crefisa disse que se ainda estivesse no Palmeiras, resolveria o assunto com a empresa de Leila Pereira e principal patrocinadora do clube.
“Se o Palmeiras deve à Crefisa hoje, a minha responsabilidade nisso é zero porque eu não estou mais lá para resolver”, disse o gestor, que recordou que durante sua passagem o clube liquidou uma dívida milionária com o ex-presidente Paulo Nobre.
“Se eu estivesse, como resolvemos os 220 milhões do Paulo Nobre, afirmo que hoje a Leila estaria sendo presidente do Palmeiras agora, em dezembro de 2021, sem nenhum tipo de crédito a favor dela. Ela não seria credora como ela é hoje. O Palmeiras deve à Crefisa”, prosseguiu Mattos.
Como acabar com a dívida milionária do Palmeiras?
Demitido por Maurício Galiotte em dezembro de 2019, cinco anos após ser contratado, Mattos explicou o “passo a passo” para acabar com o montante devido à patrocinadora.
“Todo um planejamento já teria sido feito por mim e entregue ao Maurício Galiotte para, nesses dois anos que faltavam, pagar a Crefisa. Mas como? Trabalho”, explicou.
“Mapeando como vendemos o Roger Guedes, como vendemos o Tchê Tchê – as pessoas esquecem que o Tchê Tchê não estava nem jogando e foi vendido por 6 milhões de euros –, vendendo o João Pedro, esse que está no Corinthians, por 4 milhões de euros para o Porto”, finalizou o dirigente.
Alexandre Mattos atualmente está sem clube, mas especula-se que vai assumir um trabalho nos Estados Unidos em 2022, em uma franquia da MLS.
No Balanço Financeiro de 2020 do Palmeiras, a dívida era de R$ 161,3 milhões e neste ano já caiu para R$ 143 milhões em junho. Com as negociações de atletas acertadas entre 2020 e 2021, o montante vai cair ainda em dezembro para R$ 119,1 milhões e a previsão conservadora é que em fevereiro de 2022 cai ainda mais para R$ 108,9 milhões.
