Volante teve passagem marcante pelo Verdão, chegando a conquistar Copa do Brasil de 2012
Convidado do podcast “PodPah” nesta quinta-feira (4), o ex-jogador Marcos Assunção relembrou alguns episódios em sua carreira, e não escondeu a decepção acerca da forma que foi dispensado do Palmeiras. Depois do término da temporada 2012, o atleta recebeu a notícia do seu desligamento do clube durante um almoço com a família.
Na oportunidade, Assunção revela ter chorado na mesa do restaurante quando tomou conhecimento da decisão vinda do Verdão.
“Eu não merecia sair como sai. Eu estava em uma mesa com meus filhos no domingo, meu empresário disse que o César Sampaio a mando do presidente [Arnaldo Tirone] disse que eu não precisava mais ir para o clube. Eu chorei no restaurante. Foi por telefone”, disse o ex-volante.
Com a camisa do Palmeiras, Marcos Assunção foi peça de suma importância para a conquista da Copa do Brasil de 2012, diante do Coritiba, sendo o homem das bolas paradas.
Ainda na entrevista, Assunção revelou que antes da demissão, aceitou a retornar aos gramados 20 dias antes do combinado após ter passado por uma cirurgia no joelho, com o intuito de suprir a lacuna deixada na equipe do Palmeiras.
“Era para eu voltar com 45 dias. Com 25 dias, o Felipão saiu, estou deitado numa maca, o presidente chega e fala que precisava de mim, a perna tava toda atrofiada”, recordou ele, que completeu:
“Olhei o fisioterapeuta que estava comigo, ele falou: ‘Marcos, você não tem nenhum músculo na perna’. Aí o presidente insistiu. Eu 25 dias parado pensei: ‘se eu estourar, estouro jogando’. Foram três meses de muita infiltração”, disse o ex-jogador, que após deixar o Palmeiras rumou ao Santos, clube em que ele teve forte identificação no início da carreira.