Maradona morreu no final de novembro de 2020, mas sua morte segue cercada de muitos mistérios por parte dos envolvidos com a tragédia
Todos os sete acusados pela morte de Diego Armando Maradona compareceram ao tribunal de San Isidro, na província de Buenos Aires, no início desta semana para atender um pedido do Ministério Público.
O órgão investiga as responsabilidades dos sete acusados na morte de Maradona, ocorrida no dia 25 de novembro de 2020 e ainda marcada por muita falta de esclarecimento por parte dos envolvidos.
Os investigados são: Leopoldo Luque (neurocirurgião), Agustina Cosachov (psiquiatra), Carlos Diaz (psicólogo), Nancy Forlini (médica de Maradona), Mariano Perroni (coordenador de enfermeiros), Ricardo Omar Almirón (enfermeiro) e Gisela Madrid (enfermeira).
Na saída do tribunal após sessão do Ministério Público, o neurocirurgião Leopoldo Luque ironizou os jornalistas que estavam posicionados esperando alguma declaração, algo que não ocorreu.
Autópsia de Maradona iniciou investigações
Maradona foi morto devido à um “edema agudo no pulmão, secundário a uma insuficiência cardíaca crônica” de acordo com a autópsia. Além disso, os peritos descobriram uma miocardiopatia dilatada, fator que contribuiu para a morte do maior ídolo do futebol argentino.
Pouco antes da morte, no dia 2 de novembro, Maradona chegou a ser internado em uma clínica de La Plata por anemia e desidratação. Um dia depois, foi levado para uma clínica de Buenos Aires, onde foi operado de um hematoma subdural pela equipe de Leopoldo Luque.
No dia 11 de novembro, Maradona recebeu alta e ficou em um condomínio nos arredores de Buenos Aires, falecendo catorze dias depois, aos 60 anos de idade.
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