Brasil está em alta com segunda final brasileira na Libertadores, agora com Flamengo e Palmeiras
Criada em 1960, a Copa Libertadores da América é um dos campeonatos mais difíceis de se vencer e aproveitando que o Brasil está em alta com a final entre Palmeiras e Flamengo, o Torcedores resolveu relembrar como se dividiram os títulos por país ao longo dos anos.
Libertadores – Anos 60
Vamos começar com um padrão que será muito visto nas próximas linhas: Brasil, Argentina e Uruguai como os países dominantes na competição. Os anos 60 viram a Argentina como a nação mais vencedora, com um total de cinco troféus. Foram eles: o bi do Independiente, em 64 e 65, do Estudiantes, em 68 e 69, e o título do Racing em 67. O Uruguai ficou em segundo com os três canecos do Peñarol em 60, 61 e 66. O bicampeonato seguido do Santos de Pelé e cia deram as glórias ao Brasil nos anos de 62 e 63.
Libertadores – Anos 70
Os anos 70 viram outro domínio argentino com um total de sete títulos, porém houve um país diferente a furar pela primeira vez a hegemonia das três potências sul-americanas: o Paraguai. O Olímpia deu o primeiro título ao Paraguai no ano de 1979.
A Argentina dominou com o tetra seguido do Independiente em 72, 73 , 74 e 75, além do bi do Boca, em 77 e 78, e da conquista do Estudiantes em 70. Brasil e Uruguai só levaram uma honraria cada, com o Cruzeiro em 76 e o Nacional em 71, respectivamente.
Libertadores – Anos 80
Os anos 80 tiveram dois fatos inéditos. Primeiro, a Argentina perderia a hegemonia de títulos para o Uruguai. Segundo, a Colômbia entraria para o hall dos campeões continentais. Em uma década mais equilibrada os uruguaios levaram a melhor com quatro troféus divididos por Penãrol, campeão em 82 e 87, e Nacional em 80 e 88.
A argentina ficou em segundo com as conquistas de Independiente, Argentinos Juniors e River Plate em 84, 85 e 86, respectivamente. Coube ao Flamengo em 81 e ao Grêmio em 83 darem os dois títulos do Brasil no período. O Atlético Nacional fechou os anos 80 dando o primeiro título da competição à Colômbia, em 89.
Libertadores – Anos 90
Os anos 90 trouxeram várias novidades: o domínio do Brasil pela primeira vez na história da Libertadores, o Uruguai não ter levantado nenhum troféu e o Chile ter conquistado o continente pela primeira vez com o título do Colo-Colo, em 91.
Os seis canecos brasileiros vieram do bi do São Paulo em 92 e 93, do Grêmio em 95, do Cruzeiro em 97, do Vasco em 98 e do Palmeiras em 99. Vélez Sarsfield em 94 e River Plate em 96 deram os dois títulos para os hermanos, enquanto o Olímpia deu o único troféu do Paraguai em 90.
Libertadores – Anos 2000
Uma maior diversidade foi a tônica dos anos 2000, com os títulos sendo divididos entre cinco países pela primeira vez na história. A Argentina levou a melhor com cinco conquistas: quatro do Boca em 2000, 2001, 2003 e 2007 e uma do Estudiantes em 2009.
O Brasil ficou em segundo com as glórias do São Paulo em 2005 e do Internacional em 2006. O Paraguai foi campeão mais uma vez com o Olímpia em 2002 a Colômbia com o Once Caldas em 2004 e coube à LDU dar o primeiro troféu da Libertadores para o Equador em 2008.
Libertadores – Anos 2010
O Brasil voltou a dominar o continente no período entre 2010 e 2019, com nada menos do que seis títulos. Além disso, a distribuição de campeões voltou a ficar restrita a poucos países, no caso três. Internacional em 2010, Santos em 2011, Corinthians em 2012 e Atlético Mineiro em 2013 já fizeram o Brasil começar com tudo, abocanhado as quatro primeiras edições dos anos de 2010.
Grêmio em 2017 e Flamengo em 2019 adicionaram ainda mais ao domínio brasileiro. A Argentina figurou em segundo com os dois títulos do River em 2015 e 2018 e a glória do San Lorenzo em 2014. O único país a furar o domínio de Brasil e Argentina foi a Colômbia, com a conquista de 2016 do Atlético Nacional.
Libertadores – Anos 2020
Com apenas uma edição nos anos 2020, a Libertadores é, e continuará sendo, verde amarela, pois depois de bater o Santos por 1×0 no Maracanã, o Palmeiras retorna a final agora para enfrentar outro brasileiro, o Flamengo. Resta saber se o domínio brazuca irá perdurar até 2029.
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