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Leonardo Gaciba recebe pedido para deixar comando da arbitragem na CBF

Leonardo Gaciba está mais pressionado para deixar o cargo de Chefe da Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol após polêmicas no Brasileirão

Por Fabrício Carvalho em 09/11/2021 15:15 - Atualizado há 9 meses

Lucas Figueredo / CBF

Leonardo Gaciba está mais pressionado para deixar o cargo de Chefe da Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol após polêmicas no Brasileirão

Leonardo Gaciba está cada vez mais pressionado no comando da Comissão de Arbitragem da CBF, principalmente após diversas polêmicas terem marcado a 30ª rodada do Brasileirão.

O presidente da Associação Nacional de Árbitros, Salmo Valentim, divulgou um comunicado nesta terça-feira (9) pedido a saída de Gaciba na chefia de arbitragem. De acordo com Valentim, está faltando um projeto consolidado e uma liderança para que o nível da arbitragem do futebol brasileiro seja aprimorado.

Desde o início do campeonato, Atlético-MG e Flamengo já fizeram reclamações formais contra a atuação de árbitros no Brasileirão. E a nota oficial foi divulgada logo após o empate do Flamengo diante da Chapecoense por 2 a 2, onde lances de pênalti e impedimento teriam sido mal marcados contra o rubro-negro.

Na entrevista coletiva, o técnico Renato Gaúcho detonou a atuação da equipe de arbitragem e cobrou uma justificativa de Leonardo Gaciba, cobrado por outros dirigentes por não esclarecer determinadas situações no campeonato e nem conceder entrevistas para a imprensa.

Leonardo Gaciba pressionado: veja a nota de Salmo Valentim na íntegra

“A CBF faz a sua parte. Investe e acredita no potencial dos seus árbitros como tem que ser. Por outro lado, a categoria se esforça. Faz a regra ser cumprida e se dedica para legitimar na bola o resultado. Mas é preciso ter a dignidade de assumir que a gestão da arbitragem não é a ideal. Falta um projeto consolidado. Não há liderança. Não existe diálogo com as comissões estaduais. Tentam de todas as formas estimular números de algo que não deu certo e quem paga por isso é a categoria que a cada rodada é exposta e execrada pela opinião pública.

É preciso que mudanças significativas ocorram na gestão da arbitragem, não com o ‘mais do mesmo’, mas com pessoas que busquem o coletivo e não projetos pessoais e perpétuos de poder. Enquanto isso não ocorrer, continuaremos sendo agredidos e ridicularizados como ocorre constantemente com a cabine do VAR. É preciso oxigenar o setor com a coragem que o presidente Ednaldo Rodrigues teve de assumir o comando da CBF e apaziguar os ânimos outrora aflorados por imbróglios políticos. Ou mudamos tudo, inclusive conceitos e ações ultrapassadas, ou então, ano que vem a história voltará a se repetir.”

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