Fenômeno teve um grave problema horas antes da grande decisão da Copa do Mundo diante da França
Convidado do podcast “Flow Sport Club” nesta quinta-feira (4), o ex-jogador Júnior Baiano trouxe alguns bastidores da carreira dentro das quatro linhas, entre eles o episódio protagonizado com Ronaldo em 1998, na final da Copa do Mundo. Para o agora treinador, escalar o Fenômeno como titular horas depois dele ter sofrido um quadro de convulsão “foi um grande erro”.
“Jogo rolando, e eu olhando para o Ronaldo. Eu dei uma falha, boba, infantil, porque estava olhando para o Ronaldo com medo de ter alguma coisa. Vai que acontece alguma coisa. Eu ia me sentir culpado”, disse ele, que completou:
“Na hora que o Ronaldo tromba no Barthez, vai todo mundo chamando ambulância. Não era nem para o Ronaldo ter jogado. Já que o médico falou que poderia jogar, fizeram os exames, o Zagallo não tinha o que fazer, tinha que colocar o cara, não tinha como tirar o Ronaldo. Acredito que foi um grande erro.”
Para Júnior Baiano, se o Brasil não tivesse tomado o susto com Ronaldo Fenômeno, o cenário naquela decisão poderia ser totalmente diferente do que o fatídico 3 a 0, com atuação memorável de Zinedine Zidane. “Se não acontece o que aconteceu com o Ronaldo, a parada seria outra”, concluiu Júnior Baiano.
Em entrevista recente ao apresentador Pedro Bial, na Globo, o ex-camisa 9 da seleção reviveu o tema, e garantiu ter tomado a decisão certa em pedir para jogar a final de 98.
“Depois de muito tempo, eu continuo pensando que fiz a coisa certa: ter sido corajoso de querer jogar, mesmo sem saber o que poderia acontecer. Mas eu já estava garantido que não tinha nada de grave”, recordou Ronaldo na ocasião.
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