Marcão é integrante da comissão técnica permanente do clube desde 2014
No início, Marcão era apenas uma aposta no Fluminense para tapar o “buraco” após a demissão de Roger Machado. Pouco tempo depois, o ex-auxiliar foi efetivado como treinador do clube até o fim da atual temporada.
Apesar dos altos e baixos ao longo da Série A do Campeonato Brasileiro, o trabalho de Marcão agradou tanto que pode seguir no clube. Agora, o presidente Mário Bittencourt já projeta mantê-lo no como treinador em caso de classificação para a Copa Libertadores da América.
Antes de tudo, vale ressaltar que, Marcão comandou o time em 22 partidas somando as participações no Brasileirão e na Copa do Brasil. Nesse ínterim, foram vitórias, quatro empates e oito derrotas. Dessa forma, o treinador deixou de ser o “quebra-galho” para ser a primeira opção para 2022.
Marcão é unanimidade entre dirigentes, jogadores e integrantes da comissão técnica. O treinador, por sua vez, faria ainda o clube economizar um dinheiro alto na busca por um treinador experiente. Afinal, nomes experientes como Abel Braga, Dorival Júnior e Mano Menezes são caros.
“Respeitamos o Marcão e estamos focados nessas últimas quatro rodadas para atingir o nosso objetivo. Não temos nada definido para o ano que vem. O Marcão está fazendo o trabalho dele. Terminado o ano, a gente vai decidir o que fazer. Volto a dizer que não está descartada a possibilidade dele (Marcão) seguir treinando o Fluminense no ano que vem”, revelou o presidente Mário Bittencourt à FluTV.
Apesar de negar a ida ao mercado em busca de um técnico, o que se sabe é que presidente vem sendo pressionado por dirigentes próximos para reformular o departamento de futebol do clube. Dessa forma, a primeira peça que seria contratada é um novo comandante para 2022.
A carreira de Marcão
Em 2011, Marco Aurélio de Oliveira, o Marcão, iniciou a carreira como auxiliar-técnico de Alfredo Sampaio no Bangu. Posteriormente, teve breve passagem como técnico do Bonsucesso e River-PI.
Dois anos depois, foi contratado pelo então presidente do Fluminense, Peter Siemsen, para integrar a comissão técnica permanente. Nesse ínterim, trabalhou ao lado de Cristóvão Borges, Renato Gaúcho, Enderson Moreira, Abel Braga, Roger Machado, entre outros.
Em 2019, comandou interinamente o time tricolor após a demissão de Marcelo Oliveira. Na reta final do Brasileirão, conquistou quatro vitórias em 10 jogos. Dessa forma, conseguiu manter o clube na elite no futebol nacional.
Na temporada seguinte, assumiu o lugar de Odair Hellmann que pediu demissão do clube para comanda o Al Wasl, dos Emirados Árabes. Na sua segunda oportunidade à beira do campo, classificou o Fluminense para a Copa Libertadores da América.