Palmeiras e Crefisa são parceiros desde 2015
Parceiros no futebol desde 2015, quando a empresa passou a patrocinar o clube, Palmeiras e Crefisa têm um vínculo forte e que vai ficar mais estreito ainda a partir de 2022 quando Leila Pereira, presidente da patrocinadora e conselheira do Verdão vai se tornar a presidente também do clube.
No entanto, o aporte financeiro da Crefisa ao Palmeiras será restrito apenas aos valores referentes a patrocínio e não mais haverá empréstimos para a contratação de reforços.
Pelo menos é que o dono da empresa e marido de Leila, José Roberto Lamacchia, pretende.
“A Crefisa já injetou no Palmeiras mais de R$ 1 bilhão entre patrocínio e prêmios. O que investimos em um ano, dá para pagar a dívida. A Crefisa não vai mais emprestar dinheiro. Eu me arrependo“, disse Lamacchia em entrevista ao Blog do PVC, do “ge”.
Nos últimos anos a situação de empréstimos para contratações já está sendo invertida, mas entre 2016 e 1017, principalmente, a Crefisa injetou mais de R$ 170 milhões para ajudar o clube em contratações como Dudu, Vitor Hugo, Guerra e Borja, alémd e salários milionários como o de Lucas Barrios.
Inicialmente, os valores entravam na contabilidade da empresa como “propriedades de marketing”, no entanto, em 2017, a Receita Federal investigou a relação e multou a Crefisa em R$ 30 nilhões. Desde então, após o Palmeiras transformar os valores em empréstimos, o clube passou a dever o valor cedido pela empresa.
No Balanço Financeiro de 2020 do Palmeiras, a dívida era de R$ 161,3 milhões e neste ano já caiu para R$ 143 milhões em junho. Com as negociações de atletas acertadas entre 2020 e 2021, o montante vai cair ainda em dezembro para R$ 119,1 milhões e a previsão conservadora é que em fevereiro de 2022 cai ainda mais para R$ 108,9 milhões.
O patrocínio da Crefisa foi renovado em 2021 por mais três temporadas (até 2024), período em que Leila Pereira será a responsável por comandar o clube na vaga que atualmente é de Maurício Galiotte.
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