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Conselheiro do São Paulo teria participado de ataque a ônibus da equipe

Investigação,  ainda sob sigilo, coloca envolvimento de pessoa dentro do Tricolor em agressão ocorrida contra atletas antes de jogo contra Coritiba

Por Victor Martins em 19/11/2021 13:25 - Atualizado há 3 anos

Divulgação/São Paulo

Investigação,  ainda sob sigilo, coloca envolvimento de pessoa dentro do Tricolor em agressão ocorrida contra atletas antes de jogo contra Coritiba

O ataque ao ônibus do São Paulo, ocorrido antes do jogo contra o Coritiba pelo Brasileirão 2020, em janeiro, ainda segue sendo investigado pela polícia. E o GE mostrou que há a possibilidade de gente dentro do ambiente tricolor ter envolvimento direto com a agressão feita por um grupo de torcedores.

No inquérito, aponta-se que um conselheiro são-paulino teria ajudado a planejar o apedrejamento do veículo, que se encaminhava para o Morumbi para o jogo diante do Coxa. Como o caso ainda segue em sigilo, a identidade de tal conselheiro não foi revelada e não o será até a conclusão da investigação e a autuação de possíveis acusados de envolvimento no ataque.

O que se pode se revelado é que este conselheiro seria o ‘informante’ aos torcedores que atacaram o ônibus do trajeto do veículo transportando os jogadores do São Paulo até o estádio. O caso tem  avançado nos últimos meses, com uma operação de busca e apreensão, que teve a prisão de três envolvidos no ataque. Anteriormente, celulares dos envolvidos foram apreendidos.

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Na época, foram 14 presos em flagrante, com a posse de bombas, barras de ferro e rojões. Um dirigente da Independente, principal torcida organizada Tricolor, foi alvo de denúncia do Ministério Público por suposto envolvimento no ataque.

A investigação aponta que o apedrejamento do ônibus são-paulino teve seu planejamento num bar na Zona Oeste de São Paulo (Vila Dalva). O conselheiro teria se aproximado de torcedores organizados para tentar lançar protestos contra o time. Um deles aconteceu no dia anterior ao ataque, organizado pela Independente, que diz não ter relações com o apedrejamento ao ônibus.

Em nota, a diretoria tricolor afirmou que ‘não comenta casos em andamento’, mas afirmou que está ‘acompanhando de perto o andamento do processo’ e espera que todos os possíveis acusados ‘sejam encontrados, julgados, responsabilizados e punidos com o rigor da lei’.

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