CBF ganha processo contra ex-patrocinador e receberá até R$ 72 milhões
Entidade ganhou no STJ da Marfrig, dona da Seara; empresa patrocinou seleção no começo da década de 2010
Entidade ganhou no STJ da Marfrig, dona da Seara; empresa patrocinou seleção no começo da década de 2010
A CBF viu uma briga com um patrocinador na Justiça se encerrar de modo favorável à entidade. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu à confederação vitória no processo movido contra a Marfrig, empresa do ramo frigorífico que patrocinou a seleção brasileira no começo da década de 2010.
De acordo com o Uol Esporte, a CBF venceu um processo no qual cobrava R$ 72 milhões da empresa pela rescisão de contrato de patrocíno. Na votação do tribunal, a máxima entidade do futebol brasileiro teve seu pedido acatado por 3 votos a 1 pelos magistrados que analisaram a ação.
Em 2010, a Marfrig e e confederação assinaram um acordo de patrocínio que iria até 2026 para que a marca Seara, de propriedade de empresa à época (hoje é da JBS), estampasse sua marca em uniformes da seleção brasileira. Mas o acordo teve interrupção em 2012, quando o frigorífico parou de pagar suas cotas à entidade, que foi à Justiça para receber os valores devidos pela empresa, cuja rescisão se deu em 2013.
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Na ação, estão garantidos pelo menos US$ 32 milhões de cláusula penal e ainda mais US$ 10,9 milhões das parcelas não pagas, com a cotação para o real fixada conforme a época. Mas o valor pode aumentar e até chegar a mais R$ 100 milhões com o trânsito totalmente em julgado e dependendo de embargos de declaração para cobrar honorários advocatícios do processo.
A Marfrig já tinha colocado para pagar cerca de R$ 58,9 milhões em seu balanço financeiro, apontando uma prevista derrota para a CBF na ação movida no STJ. Uma cláusula de 20% também será colocada nas parcelas que deveriam ter sido pagas após a rescisão do contrato com a empresa.
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