Home Futebol Brasileirão 2020 poderia ser anulado por irregularidade de Gaciba, revela presidente do Bahia

Brasileirão 2020 poderia ser anulado por irregularidade de Gaciba, revela presidente do Bahia

“Não fiz denúncia porque diriam que estava querendo virar a mesa do campeonato na Justiça”, disse o presidente do clube do Brasileirão

Rafael Alves
Jornalista formado em 2022 pela Universidade Cruzeiro do Sul. Produtor de conteúdo para internet desde 2017, iniciou no Torcedores em 2018 e cobriu uma Copa do Mundo e uma Olimpíadas. Atua também nas áreas de Fórmula 1 e Valorant.

“Não fiz denúncia porque diriam que estava querendo virar a mesa do campeonato na Justiça”, disse o presidente do clube do Brasileirão

Nesta quinta-feira (11), o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, revelou que a comissão de arbitragem, que é liderada por Gaciba, poderia ter causado a anulação do Campeonato Brasileiro da temporada passada.

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Em entrevista à ESPN Brasil, Bellintani revelou uma irregularidade na decisão dos árbitros escolhidos para as partidas da Série A do Campeonato Brasileiro que fere a Lei Pelé e poderia acabara em anulação da competição.

“Quase todo o Campeonato Brasileirão do ano de 2020 foi conduzido com irregularidade taxativa na Lei Pelé, que dizia que, se não houver sorteio ou não houver audiência ao vivo na escolha dos árbitros, há pena de nulidade”, disse o presidente do Bahia.

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“O Bahia descobriu isso, que não estava sendo cumprido. Jamais pediríamos nulidade. O Bahia estava na zona de rebaixamento. Não fiz denúncia porque diriam que o Bahia estava querendo virar a mesa do campeonato na Justiça”, completou.

Presidente questionou mudança antes de Flamengo x Bahia

Bellintani ainda detonou a mudança de árbitro nas vésperas do  jogo contra o Flamengo. “Por que o árbitro foi modificado ontem, antes do jogo? Ele ficou doente, ele teve algum problema de deslocamento? Por que a troca foi ontem?”, questionou.

“A Comissão de Arbitragem substituiu ontem um árbitro sob nenhuma justificativa, sem audiência pública, sem sorteio. Isso era prática comum, até janeiro”, completou o presidente do Bahia.

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A revolta foi tanta que os jogadores do Bahia chegaram a pensar em não voltar para a segunda etapa. “Nosso vice-presidente estava lá, me ligou no intervalo e disse que os jogadores estavam resistentes a voltar para campo”, disse.

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“Entendiam que, a partir da decisão da arbitragem, o jogo já estava decidido. Lógico, todos pensando de cabeça quente. Mas com a seriedade e pensamento que o Bahia tem de não fugir do enfrentamento, decidiu por voltar”, concluiu Bellintani.


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